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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Enciclopédia de Medicina Natural-Marcílio F. da Costa Pereira

 

 

Índice do Blog  Teoria  Prática 1  Prática 2A Homeopatia e o Espiritismo

 

Esclarecimentos Necessários: Esse é um trabalho lançado pela Madras Editora e que em sua primeira edição encontra-se a venda, tanto no Brasil quanto em Portugal. Aqui não é possível publicar todas as matérias que se encontra no livro, devido a quantidade de fotos. Aos que se interessarem adquirir esse livro, poderá encontrar em vários pontos de venda. Sugestão 1 - Sugestão 2  - Sugestão 3.No blog adicionamos a matéria: “Fitoterapia Praticada na Umbanda”

Dedicatória

Este trabalho, fruto de pesquisa, persistência e ideal, é dedicado aos meus pais: João Batista S. Thiago da Costa Pereira e Tylse A. Franco da Costa Pereira. Bem como à minha filha, Laura Carolina Claro da Costa Pereira, e meu amigo e irmão, Wagner de Carlucci que me apoiou e contribuiu em sua realização. Ao Dr. Lauro de Oliveira S. Thiago, por sua extrema colaboração, que retirou vasto tempo de seus escassos momentos de descanso, para viabilizar o conteúdo homeopático existente nesta obra, a qual entrego com muito amor a você, leitor, no intuito de lhe ser uma ferramenta útil

Organon da Arte de Curar

“§1. A mais alta e única vocação do médico é reestabelecer a saúde no homem enfermo, que é o que se chama curar.”

Introdução  Homeopatia e Espiritismo 
A história da Homeopatia  Dicas homeopáticas para emergências, na ausência médica
Hahnemann por Lauro S. Thiago Fonte Bibliográfica 
Os continuadores da Homeopatia   
A Homeopatia no Brasil   
Esclarecimentos necessários   
Medicamentos incompatíveis  
Preservativos homeopáticos   

 

Homeopatia

A Homeopatia é uma doutrina médica criada por Samuel Hahnemann (Cristiano Frederico Samuel Hahnemann), médico alemão, nascido na cidade de Meissen, na Saxônia.

 

Toda a doutrina homeopática está consubstanciada no Organon da Arte de Curar, livro que Hahnemann inicialmente publicou com o nome de Organon da Medicina Racional, em 1810. Essa obra fundamental da Homeopatia consta de 291 parágrafos, dos quais vamos citar apenas o primeiro, em homenagem ao genial alemão. Nele, Hahnemann, inicialmente, mostra o conceito superior que ele fazia da missão do médico.

 

Organon da Arte de Curar

“§1. A mais alta e única vocação do médico é reestabelecer a saúde no homem enfermo, que é o que se chama curar.”

“Não é, porém (com o que tantos médicos ambiciosamente até hoje gastaram suas forças e seu tempo), forjar idéias e hipóteses vazias sobre a essência íntima do processo vital e as origens da doença no interior do organismo para os chamados sistemas ou inúmeras tentativas de explicação a respeito dos fenômenos mórbidos e sua causa imediata, sempre oculta a nós, envolvidos em palavras inconcebíveis e num bombástico modo abstrato de expressões de aparência muito erudita, a fim de impressionar os ignorantes, enquanto os doentes suspiram, em vão, por socorro. Basta desses sábios devaneios (chamada medicina teógica e para os quais temos até cátedras próprias); está na hora de, de uma vez por todas, os que se chamam médicos cessarem de enganar os pobres seres humanos com palavras destituídas de conteúdo e começarem, finalmente, a agir, isto é, a ajudar e curar realmente.”

(similia similibus curantur — os semelhantes são curados pelos semelhantes)

Hahnemann, Organon da Arte de Curar.

 


A história da Homeopatia

Durante os primeiros tempos da sua descoberta, teve a Homeopatia por único advogado seu próprio descobridor. Tal foi o que aconteceu até o ano de 1812, em que Hahnemann se transferiu para Leipzig, solicitou e obteve permissão para lecionar livremente, fazendo conferências, na Universidade daquela capital. Rodeou-se então de um grupo de discípulos, que aprenderam a Homeopatia de seus lábios, assistiram-no em suas experiências com os medicamentos e fizeram propaganda da nova doutrina por toda parte da Alemanha. Aí se fundaram então as primeiras revistas médicas homeopáticas e as primeiras sociedades de médicos homeopatas. Entre os nomes desses primeiros batalhadores pelo novo sistema de medicina, figuram os bem conhecidos de Stapf, Gross, Hartmann e Müller.

Da Alemanha havia logo a nova doutrina passado para a Áustria — Hungria, mas, por influência e perseguição dos médicos oficiais, fora a prática da Homeopatia proibida por decreto de 1819. Só mais tarde, em 1837, graças aos esforços do Dr. Fleichmann, que, em uma epidemia de cólera-morbo ocorrida em Viena, demonstrou por estatísticas a superioridade do tratamento homeopático, aliás feito sob a fiscalização de dois médicos alopatas, em hospital, médicos homeopatas se multiplicaram e fundaram revistas. Aí, foi o decreto revogado. Desde então, como na Alemanha, os médicos homeopatas se multiplicaram, fundaram revistas, sociedades e hospitais homeopáticos. Entre os nomes desses pioneiros das idéias médicas no império austro-húngaro, figuram os bem célebres de Mayrhofer, Wurmb, Kafka, Caspar e Zlatarowich.

Foi da Áustria que a Itália recebeu a Homeopatia em 1821 e, em 1829, fundava-se a primeira revista homeopática italiana, tendo-se, daí em diante, espalhado por várias províncias da península; por conversões de médicos alopatas às novas idéias.

As novas doutrinas tomaram, então, da Itália o rumo da França e da Inglaterra. O Dr. Guidi, de Lyon, de volta de uma viagem à Itália, onde fora curado por um colega homeopata, fez-se, por sua vez, homeopata e converteu ao novo sistema o Dr. Petroz, de Paris. Isso foi em 1830 e essas duas conversões acarretaram outras.

Nilo Cairo — Guia de Medicina Homeopática — Atualizada pelo Dr. A Brickmann — pp. 38 e 39.

A verdadeira história de Hahnemann

A Homeopatia é uma doutrina médica, criada por Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, cuja obra fundamental é o Organon da Medicina Racional, publicada em 1ª edição, em 1810, na Alemanha.

Hahnemann, um genial alemão, que nasceu na cidade de Meissen, na Saxônia, em 11 de abril de 1755, tinha amor à verdade e ao bem do homem enfermo. Freqüentou a Universidade de Leipzig, mas, aconselhado por um professor que lhe tinha muito apreço, mudou-se para a Universidade de Viena, onde praticou no Hospital de Misericórdia.

Finalmente, defendeu sua tese de doutoramento na Universidade de Erlangen, onde realmente se formou.

Hahnemann era dotado de elevada cultura científica e literária. Tinha profundos conhecimentos de Ciências Físicas e Naturais, sendo verdadeiramente sábio em Química e Mineralogia, com muitas obras publicadas, todas com grande aceitação no seu tempo. Era, por isso, consultado por investigadores de todo o mundo, inclusive pelo nosso patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva, que também era mineralogista e se correspondia com Hahnemann. Conhecia também várias línguas, versando perfeitamente o alemão, o francês, o italiano e o espanhol, o sírio e o árabe; e conhecia ainda o latim, o grego e o hebraico.

Ao formar-se em Medicina, conhecia já toda a tradição médica, desde Hipócrates e era um pensador obstinado, sempre em busca da verdade em Medicina, aliando a isso qualidades de invulgar experimentador. Era, assim, dotado a um tempo de gênio intuitivo e de espírito prático, com grande capacidade de análise crítica e de juízo objetivo.

“Nessas condições — afirma o autor do citado livro — , não podia acomodar-se às presunções da Medicina de sua época — fim do século XVIII e metade do século XIX —, cheia de incertezas, lacunas e impropriedades, em cuja prática abundavam as medicações sintomáticas, os drásticos, eméticos, diuréticos, analgésicos, antitérmicos, sedativos, hipnóticos, e prevaleciam as aplicações tópicas, os rubefacientes, os vesicatórios, o sedal, a moxa, as pontas de fogo, as sangrias e tantos outros instrumentos de tortura; antes nocivos que úteis. Insurgiu-se contra o que considerava uma ciência enganosa e uma arte perigosa, uma medicina que vivia ao sabor das discussões acadêmicas, esquecida da sua mais alta missão, que

é curar o homem enfermo.”

Estava, como se vê por esses dados, em completo desacordo com a Medicina do seu tempo. Por isso, em certo dia, tomou uma resolução que surpreendeu a todos que o conheciam: quando já tinha conquistado o mais alto conceito dentro de sua classe, vivendo existência farta e tranqüila, anunciou a seus clientes a decisão de abandonar a profissão médica, “dedicando-se à tradução de obras científicas”. Passou, assim, da glória à quase obscuridade, caindo na pobreza, tendo trocado o conforto pelas privações; “mas sentia-se feliz com a sua consciência e com o seu caráter”. Tinha agora mais tempo para pensar e melhor refletir. Foi assim que lhe surgiram as primeiras idéias que, mais tarde desenvolvidas, permitiram a corporificação da sua doutrina.

Dessas idéias, ele fez uma primeira exposição, em 1796, na “Revista Médica” de seu colega e amigo Hufeland. Foi o “Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicinais, seguido de alguns comentários sobre os princípios admitidos até nossos dias”.

Finalmente, consubstanciou integralmente sua doutrina na obra Organon da Medicina Racional, publicada em 1810, cujo título foi mudado nas posteriores edições para Organon da Arte de Curar.

Valemo-nos em grande parte de um livro, Homeopatia e Espiritismo, de autoria do Dr. Lauro de Oliveira São Thiago. É um livro que esclarece bem o assunto de que desejamos tratar e, por isso, reproduzimos os conceitos expostos nesse livro e, algumas vezes, transcritos literalmente trechos que fazem parte dele, citada a fonte: Homeopatia e Espiritismo, 4ª edição, 1972. Departamento Editorial da Federação Espírita Brasileira. Rua Souza Valente, 17. São Cristóvão — Rio de Janeiro — RJ.

Os continuadores da Homeopatia

França

Na França, encontramos a Homeopatia extremamente bem instalada. Abaixo relacionamos alguns dos célebres homeopatas que contribuíram para o desenvolvimento da Homeopatia.

Doutores Amador Tessier, Fredant, Ozoriam, Jousset, Leon Simon, Imbert, Goubeyre, Gallavardin — em épocas mais contemporâneas, encontra-se o Dr. Vannier — responsável por grandes desenvolvimentos da Homeopatia francesa.

Inglaterra

Dr. Quin, introdutor da Homeopatia, 1884 — Primeira Sociedade Médica Homeopática. Doutores Drisdale, Black Russel.

 

Em épocas mais contemporâneas, encontra-se os Doutores Kidd, Yeldham, Dudgeon, Chapman, Pope, Dycebrown, Sharp, Richard Hughes, Ruddock, Shuldham, Bales, Burnett e Clarke.

Várias revistas médicas e hospitais foram aí fundados e conservados até os dias de hoje.

Índia

Dr. Mahendra Salsircar.

Canadá

Dr. Lancaster.

Colônia do Cabo e Antilhas

Doutores Kitchen, Navarro e Reinke.

Espanha

Doutores Pinciano Hurtado e Quercel.

Rússia

Doutores Bigel, Bofanno, Brasol, Villares, Dahh, Hermann, Dittman e Brzwïech.

Há várias sociedades homeopáticas, bem como se observa um hospital homeopático, em Petrogrado.

Obs.: Na Rússia, a Homeopatia existe ao lado da medicina oficial. Em Moscou, há cinco dispensários homeopáticos e outros em Leningrado.

Estados Unidos

Encontramos, nos Estados Unidos, 12 faculdades de Medicina Homeopática. Há também 270 hospitais, hospícios, policlínicas, dispensários, associações médicas estaduais e nacionais, homeopatas.

É também possível encontrar:

·         30 revistas homeopáticas;

·         Lançamento anual de 20 livros sobre o assunto;

·         Aproximadamente 10.000 médicos homeopatas;

·         O primeiro médico — Dr. Gram — 1833 —

Filadélfia;

·         Médicos universalmente consagrados: Ludlam, Ladam, Lippe, Farington, Guernsey, Hempel, Allen, Ranf, Helmouth, Arndt, Bartlett, Boericke, Deivey, Douglass, Eddonds, Gatchell, Hale, Jones, Kent, Lilienthal, Mitchell, Nash, Norton, entre outros.

A Homeopatia no Brasil

De toda a América Latina, é no Brasil que a Homeopatia mais tem se desenvolvido. É conhecida nas grandes capitais e cidades de médio porte, parcialmente conhecida nas cidades pequenas e desconhecida nas regiões interioranas, onde as pessoas já se acostumaram a tratar-se por ervas, e até por simpatias. Existem, também, não médicos homeopatas, mas formulários, boticas milagrosas conhecidas por toda parte, à beira das mais ásperas estradas dos nossos sertões.

Só em 1840, começou a propaganda sistemática da Homeopatia em nosso país com o Dr. Bento Mure, médico francês, recém-chegado da Europa no Rio de Janeiro.

Os convertidos: Dr. Souto do Amaral — RJ; Tomas da Silveira — SC; Vicente Lisboa — RJ; José Gama e Castro, entre outros.

Todos enfrentaram polêmicas com seus colegas alopatas, havendo perseguição ferrenha e sistemática da medicina oficial. Mas toda essa perseguição não foi suficiente para impedir que, em 1843, se fundasse o Instituto Hahnemanniano do Brasil, intitulado: Instituto Homeopático do Brasil, em 10 de maio de 1884.

Primeiros médicos no Rio de Janeiro: além dos já citados, Francisco Alves de Moura, Duque Estrada, Azevedo Coutinho, Rabelo, Pereira Rego, Noronha, Fértal, Bento Martins, Cockrane, Ildefonso Gomes, Maximiliano de Lemos, Costa Ackermann, Guedes, Monteiro, Chidloé, Soares Meirelles, avô do Dr. Alberto Soares Meirelles, que foi, como o seu avô, dedicadíssimo à Homeopatia, tendo sido, até o seu falecimento, Presidente do Instituto e Diretor do Hospital Hahnemanniano.

Fundação da primeira escola homeopática: Projeto — Vicente Martins, em 1845, certificados reconhecidos pelo governo imperial em 1847. Diretor: Dr. Duarte Moreira; Professores: doutores José Vitoriano, Soares de Souza, Luciano Pereira, Vicente Martins, Chidloé, Alves de Moura e outros.

Primeiros diplomas em 02 de julho de 1847.

O maior propagandista desta época foi o Dr. Vicente Martins, seguido por Mello Moraes; e, em 1848, em Pernambuco, Dr. Sabino e, na Bahia, Doutores Mesquita, Rohan, Jernested, Ezequiel Neves e outros. Em 1847, no norte do Brasil: Doutores Antônio Rego e José Maria Barreto, no Maranhão. No Ceará, Jernested e Porte; no Pará Arnaud.

Conversão importante foi a realizada pelo médico Dr. Jacinto Rodrigo Pereira Reis, até então alopata, que passou para as fileiras do bom combate da Homeopatia.

Nesta época, o Dr. Vicente Martins, campeão e propagandista da Ciência Homeopática no Brasil, deixa o país exausto de intermináveis perseguições que os seus colegas alopatas lhe faziam; retornou ao Brasil no ano de 1854, para falecer em solo brasileiro.

Enfermarias homeopáticas nos hospitais do Rio de Janeiro

1858        — Hospital da Venerável Ordem Terceira da Penitência

1859        — Hospital da Beneficência Portuguesa

1873 — Hospital da Ordem Terceira do Carmo

1883 — Hospital da Santa Casa de Misericórdia

1902 — Hospital Central do Exército

1909 — Hospital Central da Marinha

Diversas revistas foram fundadas, porém devido à crise mundial naquela época, foram parando de ser editadas. Atualmente existem, principalmente, três importantes revistas homeopáticas: Homeopatia Brasileira, órgão do Instituto Hahnemanniano do Brasil, no Rio de Janeiro; Revista da Associação Paulista de Homeopatia, em São Paulo; e Revista da Sociedade de Homeopatia — Dr. David Castro, no Rio Grande do Sul.

Esclarecimentos necessários — A primeira dessas revistas, do Instituto Hahnemanniano, no Rio de Janeiro, substitui Anais de Medicina Homeopática, surgida em julho de 1882, como órgão do Instituto Hahnemanniano do Brasil, sob a gestão do Conselheiro Dr. Saturnino Soares de Meirelles, fundador também do Instituto, em 1859. Em 1937, mudou de nome, passando a chamar-se Revista de Homeopatia. Volta a chamar-se algum tempo após, Anais de Medicina Homeopática, conservando esse nome até 1974, quando volta a chamar-se novamente Revista de Homeopatia. Em 1991, torna-se Revista Brasileira de Homeopatia e, finalmente, em 1994, Homeopatia Brasileira, nome que conserva atualmente, sob a direção da Dra. Ana Teresa Dreux Mariani, atual Presidente do Instituto Hahnemanniano, Chefe do Departamento de Estudos Homeopáticos, Professora Adjunta de Clínica Homeopática e Livre-Docente de Clínica Homeopática da UNI-Rio.

Em 1912, fundou-se, no Rio de Janeiro, a Faculdade Hahnemanniana. Ensino da Homeopatia, oficialmente reconhecido pelo Governo Federal e também o Hospital Hahnemanniano, à Rua Frei Caneca, 94 — RJ.

Finalmente, durante os últimos 30 anos de Homeopatia no Brasil, graças às aquisições científicas modernas que confirmam os princípios da Doutrina Homeopática, a primitiva animosidade dos alopatas contra os homeopatas diminuiu bastante. A pequena minoria de alopatas que teimam em ser contraditores da Homeopatia, estão ficando à margem dos avanços da Medicina.

Nos últimos anos faleceram grandes médicos homeopatas, entre eles o Dr. Nilo Cairo, o Dr. Alberto Seabra e o Dr. Alberto Soares de Meirelles, antecessor do atual presidente do “Instituto Hahnemanniano”.

A Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano é considerada uma das melhores do Brasil.

Temos em São Paulo a já antiga Caixa de Aposentadoria e Pensões da S.P.R. e a Homeopatia foi introduzida na Beneficência Portuguesa, Centro Transmontano, Sociedade Vasco da Gama, Sociedade Beneficente dos Empregados da Light, Caixa de Aposentadoria dos Funcionários da Light, Sociedade Beneficente das Damas Israelitas, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Jornalistas, Coficesp e Classes Laboriosas.

O governo estadual de São Paulo colocou a Homeopatia em um plano oficial e nele incluía-se a farmacotécnica homeopática.

Tem crescido o número de médicos homeopatas em Santos, Campinas, Guaratinguetá. Os laboratórios têm aumentado em número e qualidade.

Principais laboratórios em São Paulo: Laboratório de Homeopatia e Bioquímica Dr. Wilmar Schwabe (e farmácia); Laboratório Homeopático Dr. Alberto Seabra; Laboratório Homeopático Dr. Murtinho Nobre e Laboratório Fiel.

Tal tem sido o sucesso da Homeopatia que, em 1954, graças aos esforços do homeopata General Dr. Amaro de Azevedo, ocorreram eventos importantes no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, entre os quais o Congresso Pan-Americano de Homeopatia, a Reunião da Liga Internacional Homeopática e o Congresso Brasileiro de Homeopatia. Pela primeira vez, tivemos homeopatas do mundo inteiro e todas as associações médicas homeopáticas reunidas em congresso na mesma época e local. Foi uma grande homenagem ao Brasil e aos dirigentes de nossas associações homeopáticas.

Como uma das maiores conquistas no Brasil, podemos citar a oficialização da Farmacopéia Homeopática Brasileira, recomendada oficialmente no governo do Presidente Médici. Houve a criação do Laboratório Almeida Prado; a Fundação da Cruzada Homeopática, pelo Dr. Alfredo Castro, em São Paulo, que trouxe grande número de médicos para a prática da filosofia homeopática.

Homeopatia na Europa atual

O desenvolvimento tem sido extraordinário:

·         Na França, há um curso de pós-graduação de Homeopatia, com duração de três anos de estudo e prática. Tudo isso, patrocinado por grandes associações médicas homeopáticas francesas.

·         Na Alemanha, os laboratórios Madhaus e Schwabe uniram-se e houve um recrudescimento fantástico da Homeopatia, em solo germânico.

Medicamentos incompatíveis

No mundo homeopático, há medicamentos que não devem ser ministrados juntos ou um após o outro, pela simples razão de que um anula o efeito do outro. A seguir, listamos esses medicamentos:

Medicamentos Incompatíveis

Aconitum Secale.

Agaricus Ammonium muriaticum.

Allium sativum Aloes, Allium cepa e Scilla.

Allium cepa Allium sat., Aloe e Scilla.

Aloe Allium sat., All. Cepa e Scilla.

Ammonium carb. Lachesis.

Ammon. mur Agaricus.

Antimonium tart Kali sulph.

Apis mellifica Phosphorus e Rhus tox.

Argentum nitr Coffea.

Arnica Lyssinum.

Arsenicum Secale.

Aurum mur Sulphur.

Barita carbonica Calcarea carb.

Belladona Dulcamara e Secale.

Bovista Coffea.

Bryonia Cal. carb. e Sepia.

Calladium Arum triph.

Calcarea carb Baryta carb., Bryonia, Kali

bichromicum e Nitri acidum.

Cannabis sativa Chamomilla.

Cantharis Coffea.

Carbo vegetabilis Kreosotum.

Caulophyllum Coffea.

Causticum Coffea e Cocculus.

Chamomilla Zincum, Nux vomica,

Cannabis.

China Digitalis, Selenium e

Psorinum.

Cistus Coffea.

Cocculus Coffea e Causticum.

Conium Psorinum.

Coffea Argentum nitr., Bovista,

Cantharis, Causticum,

Cocculus, Ignatia e

Millefolium.

Digitalis China.

Dulcamara Belladona e Lachesis.

Ignatia Coffea, Nux vom. e Tabacum.

Kali carbonicum Spongia.

Kali sulfuricum Antimonium tart.

Kreosotum Carbo vegetabilis e China.

Lachesis Carbo vegetabilis e China.

Ammonium carbonicum,

Dulcamara, Nitri ac.,

Psorinum, Sepia e

Carbolic acidum.

Lyssinum Arnica.

Lycopodium Coffea e Sulphur.

Mercurius Silicea.

Millefolium Coffea.

Nitri acidum Calc. carb. e Lachesis.

Nux vomica Ignatia e Zincum.

Phosphorus Rhus tox., e Apis.

Psorinum Secale e Sepia.

Pulsatilla Sulphur e Staphysagria.

Ranunculus bulb Apis e Phosphorus.

Secale Aconitum, Arsen., Bell.,

China. Merc. e Pulsatilla.

Scilla Allium sat., Allium cepa e Aloe.

Selenium China.

Senna Nux vomica e Chamomilla.

Sepia Lachesis, Pulsatilla,

Psorinum e Bryonia.

Silicea Mercurius.

Spongia Kali carb.

Staphysagria Ranunculus bulbosus.

Sulphur Ignatia.

Tabacum Ranunculus bulbosus e

Aurum mur.

Zincum Chamomilla e Nux vomica.

Preservativos homeopáticos

Existem, na Homeopatia, dois medicamentos que têm como principal função a conservação da saúde: o Carbo vegetabilis 30ª e o Sulphur 30ª — uma dose do Carbo vegetabilis durante 15 dias (no verão, outono e inverno) e uma dose do Sulphur durante 15 dias (na primavera).

Os seguintes medicamentos poderão ser usados — uma gota pela manhã e outra à noite, ao deitar — caso haja epidemia das seguintes doenças:

Alastrim - Vaccininum 5ª

Beribéri -Veratrum alb. 5ª

Caxumba - Trifolium repens T. M.

Cólera asiática - Cuprum met. 5ª e Veratrum alb. 5ª alternados.

Coqueluche - Drosera 30ª ou Corallium rubrum 30ª.

Dengue - Eupatorium perfoliatum 3ª

Disenteria - Mercurius corr. 3ª

Difteria - Mercurius cyanatus, 5ª; Apis 30ª ou Tarantula cubensis 5ª

Erisipela - Graphites 30ª

Escarlatina - Belladona 3ª ou 30ª

Febre amarela - Crotalus horridus 5ª

Febre puerperal -Arnica 5ª

Gripe Gelsemium - 1ª ou Arsenicum alb. 3ª

Impaludismo - Ipeca 5ª e Nux vomica 5ª , alternados.

Meningite cérebro-espinhal - Cicuta 5ª

Sarampo - Pulsatilla 5ª ou Aconitum 1ª

Peste bubônica -Tarantula 5ª

Tracoma - Aurum 5ª

Tifo - Rhus tox. 5ª e Baptisia 1ª

Varicela - Rhus 5ª

Varíola - Rhus 3ª, Vaccinimum 3ª e Thuya 30ª

Esses dados citados são encontrados na literatura homeopática em vários livros desde os mais antigos, como na 1ª edição traduzida para o português do Dr. Bruckner Costa O Médico Homeopatha da Família, traduzido em 1927 pelo Dr. Nilo Cairo, até a última edição do Guia de Medicina Homeopática, obra do Dr. Nilo Cairo atualizada pelo Dr. A. Brickmann no ano de 1999.

A Homeopatia e os Florais de Bach

Ambas utilizam a energia existente dos elementos encontrados na natureza para formar seus medicamentos. Na prática, observamos que, utilizando uma linguagem homeopática, a primeira diferença consiste no grau de dinamização. Na Homeopatia, observamos medicamentos de baixa dinamização quanto os de elevadíssima dinamização, enquanto que nos Florais de Bach, apenas a utilização de altíssima dinamização, nos 38 medicamentos florais por ele elaborados. Há, contudo, uma grande diferença entre a Homeopatia e os Florais de Bach. A Homeopatia tem por fundamento que “o mal é tratado com o mal”, enquanto que os Florais traz-nos o princípio de que “o mal é anulado pelo bem”. Ambas são de extrema serventia para o tratamento do paciente, apesar dessa diferença.

O próprio Edward Bach, em determinada ocasião, disse que Hahnemann não chegou às conclusões que ele havia chegado, pois apenas uma única vida ele havia tido. Enfim, que apenas lhe faltou tempo de vida para chegar às conclusões que ele, Edward Bach, havia chegado. Em verdade, para nós, que temos a mente mais aberta para a verdade da existência da vida espiritual e das múltiplas encarnações, objetivando o avanço espiritual (moral/intelectual) do espírito, que somos cada um de nós, podemos vislumbrá-los como participantes de equipes de espíritos elevados ou da mesma equipe, com a missão de promover o avanço de nossa medicina. E isso se torna mais óbvio de concluir, quando vemos Bach dizer-nos que os Florais nada mais são que um prolongamento natural da Homeopatia. (Da obra de Hahnemann).

A evolução desses representantes divinos, na área médica, fortifica-se ao observarmos que, até hoje, tanto a Homeopatia quanto os Florais não são plenamente compreendidos por nossa comunidade científica.

Na França, a utilização dos medicamentos homeopáticos é restrita até a 18ª dinamização. Visto que, a partir desta, não se pode, em laboratórios, detectar a presença física do elemento ativo. E é claro que não se pode observar a presença do elemento, fisicamente falando, pois sua ação já se encontra, progressivamente com a dinamização, no campo energético. Campo este que a nossa ciência ainda é incapaz de compreender plenamente. E, seguindo essa mesma linha de incompreensão, encontram-se os Florais, que são formados por medicamentos da mais alta dinamização. Um único fato que todos temos de concordar, que é a extrema eficiência da Homeopatia e dos Florais de Bach na prática!

A ciência ainda não foi capaz de compreender que efeito da Homeopatia e dos Florais ocorre com grande eficiência, pois em dinamizações elevadas, “atingem” diretamente o perispírito e até mesmo o espírito. E que eles são os verdadeiros formadores da doença e da saúde, uma vez que é por meio do perispírito que o espírito imanta em nosso corpo físico suas imperfeições, que nos causam debilidades orgânicas. (É claro que estamos aqui desconsiderando doenças corriqueiras.) Dia chegaremos, contudo, que a nossa ciência estará tão evoluída que esse fato estará plenamente compreendido e esclarecido; a partir desse instante a nossa ciência médica evoluirá, para o bem de todos nós.

A medicina, bem como todas as áreas da ciência, tende a evoluir de acordo com a evolução moral de nossa sociedade. E não é de se estranhar o fato que, de tempos em tempos, venham como enviados, espíritos de grande evolução, como Hahnemann e Bach, para auxiliarem nossa evolução. Fato este comum, também, nos outros ramos da ciência.

 

Florais de Bach

“Um glorioso panorama se abre diante de nós! Vemos que a verdadeira cura pode ser obtida, não pelo erro repelindo o erro, mas pelo certo substituindo o errado, pelo bem substituindo o mal, pela luz substituindo a escuridão. Nós chegamos também à compreensão de que não mais lutamos contra a doença com a doença, não mais nos opomos à enfermidade com os produtos da enfermidade, não mais tentamos eliminar as moléstias com as substâncias que podem curá-las. Pelo contrário, nós agora desenvolvemos a virtude oposta que vai eliminar o que estiver errado.”Dr. Edward Bach

 

 

 

 

Os florais

Muitos são os florais, cada qual em sua região, em nosso planeta. Prova mais que inquestionável da sabedoria e justiça do Grande Arquiteto, Criador Supremo, que espalhou por todos os cantos elementos dos reinos vegetal e mineral, úteis e benéficos aos seus filhos.

Notamos, contudo, que dentro de todo esse universo dos florais, bem poucos são fiéis seguidores da filosofia esplêndida, deixada pelo grande médico e homem de ideais nobres, Dr. Edward Bach, que consolidou sua obra, os Florais de Bach, seguindo e cristalizando na prática, o seu fundamental princípio: O bem cura o mal. Em seus 38 medicamentos, 38 gotas de luz a amenizar e dissipar as trevas dos sofrimentos de todas as ordens, em nenhum deles vemos os dizeres: “Este medicamento deve ser utilizado exclusivamente sob prescrição médica, por conter efeitos colaterais”. A excelência dos florais encontra-se justamente em seus magníficos resultados, quando bem empregados. Quando sua prescrição não condiz com as verdadeiras necessidades do paciente, simplesmente nenhum efeito ele causa. Afinal, um verdadeiro representante do bem nunca pode efetuar o mal, em hipótese alguma.

Infelizmente, à primeira vista, notamos que a grande maioria dos demais florais não tem todos os seus medicamentos a seguirem este maior princípio deixado por Bach. É natural, e por isso dizemos que este fato é: “Infelizmente, à primeira vista...”, pois é totalmente compreensível que os demais não sigam fielmente esse princípio. Não pelo fato de as demais regiões de nosso orbe não oferecerem elementos para tal prática, mas pelo fato de nossas maiores sumidades em conhecimento, mesmo imbuídos de toda a boa vontade e reais interesses nobres em produzirem medicamentos salutares para a humanidade, não atingiram ainda o padrão evolutivo de Edward Bach. E suas obras, por consequência, também não. Fato esse totalmente compreensível, se analisarmos pelo prisma da incessante evolução que todos nós efetuamos, como espíritos imortais e de múltiplas passagens pela Terra e mesmo de outros planetas. Mas dia haverá, graças a esse processo evolutivo, em que toda a Terra, utilizando-se das mais variadas flores e dos minerais, praticará integralmente os princípios dos florais, por todas as partes de nosso planeta. É tudo uma questão de tempo, uma questão de evolução.

 

Introdução

Quinhentos anos antes de Cristo, Buda já havia desenvolvido uma medicina tão avançada que a cirurgia havia sido abolida. Séculos mais tarde, Hahnemam, o pai da Homeopatia, traz ao conhecimento do mundo uma medicina que utiliza a natureza para tratar o homem como um todo: corpo e alma.

Na década de 1930, o Dr. Edward Bach trouxe para a humanidade seus medicamentos florais, onde novamente a natureza trata o ser humano pelas suas emoções, seus sentimentos.

É essa saúde que a humanidade precisa conquistar: a do espírito. A partir daí, todos os males físicos serão tratados e até deixarão de existir, pois a saúde da mente reflete na saúde do corpo, utilizando a natureza e a força de viver que há em todo ser.

Os medicamentos florais do Dr. Bach

Dr. Bach, médico muito considerado por alopatas e homeopatas europeus, descobriu através de anos de pesquisa e estudos, durante a década de 1930, que as doenças nada mais são que conseqüências de estados emocionais. A causa real dos males encontra-se na personalidade da pessoa.

Esses medicamentos tratam o estado emocional das pessoas, que dá origem aos males físicos. Sendo assim, eliminam doenças que são decorrentes da desarmonia emocional.

A partir desse princípio, os Florais de Bach não somente tratam como também previnem males físicos. E o que é mais importante: os florais do Dr. Bach não têm efeitos colaterais, ou seja, se não fizerem bem, mal não farão.

Não farão mal simplesmente porque, se o medicamento não for o adequado ao verdadeiro estado emocional do paciente, ele não surtirá efeito.

Para tanto, os medicamentos descobertos por Bach não poderiam utilizar o material físico das plantas, mas, algo acima da matéria, a energia essencial que se encontra dentro da flor.

Preserve ou melhore sua saúde

Para que nosso progresso moral, que é o mais importante, e o intelectual se desenvolvam, a misericórdia divina nos concede a oportunidade de voltarmos ao planeta, que é nossa grande escola e hospital. Para tanto, recebemos como instrumento o corpo físico necessário para nossa evolução.

Para que o espírito possa agir no corpo físico, cada ser possui um corpo semimaterial, intermediário entre o corpo físico e o espírito, chamado de Perispírito, Corpo Etéreo, etc. O perispírito, como o trataremos aqui, é a roupa de nossa alma, sendo assim o intermediário entre o espírito e o corpo. Devido a essas funções é nele que guardamos as impressões de tudo o que vivemos e pensamos. Todos os nossos atos e pensamentos ficam marcados nele, sendo assim o espelho de nossa alma.

Quando nos é concedido voltarmos ao plano físico, processo este chamado de reencarnação, as emanações mentais do espírito, bem como seus atos, bons ou maus, agem no perispírito e este traduz para o corpo positivamente ou negativamente sob a forma de doenças ou saúde, ao longo de nossa existência na Terra, e até mesmo de defeitos físicos de todas as extensões. Entretanto, esta causa de ação e reação não é uma causa mecânica.

Há como preservarmos ou melhorarmos, gradualmente, nossa saúde. Esse mecanismo encontra-se dentro de nós mesmos. E para tal, falta-nos apenas a vontade constante de nos melhorarmos, não apenas por atos mas também por pensamentos. “Somos o que pensamos.”

Todos os nossos pensamentos, em verdade, são energia pura. Energia essa que pode ser negativa, gerando ou agravando doenças; como também podem ser energia positiva, conservando nossa saúde, amenizando doenças, etc.

A importância de tudo isso transcende ao fator saúde do corpo físico, uma vez que sabemos que energias negativas atraem coisas e companhias negativas, capazes de nos fazer sofrer em todos os sentidos.

Para tanto, nosso caro leitor, se desejamos saúde e bem-estar, tenhamos em mente a necessidade de adotarmos uma postura correta, justa e benevolente para com tudo e todos que nos cercam. De nos vigiarmos constantemente, até mesmo, e principalmente, sobre os nossos pensamentos. Procuremos sempre ter em mente o amor ao próximo e uma atitude também voltada ao bem.

Com certeza, agindo dessa forma, estaremos pelo menos nos precavendo de males maiores que poderiam ocorrer conosco, agora ou no futuro. E deste modo, gradualmente, estaremos nos preparando para dias mais felizes e ditosos, pois estaremos nos depurando de erros pretéritos.

Em alguns casos, encontramos pessoas que lutam com dificuldades, físicas e de outras ordens, uma vida inteira, sempre no caminho do bem. Mas, até aí, vale seguir este caminho, pois estaremos nos preservando de muitos males. Há, entretanto, pessoas que assim não procedem, e que certamente encontrarão em outras passagens pela Terra situações ainda mais desagradáveis. Por seus atos e maus pensamentos, é bom lembrar que pensamento é força, seja construtiva ou destrutiva.

Procurar agir, pensar, viver o bem é com toda a certeza o maior preservativo que nós conseguimos ter em nosso favor. Um bom exemplo: como explicar a cura de pessoas que estão desenganadas pelos médicos, ou que contraem doenças incuráveis, e que pela sua vontade de viver, que é tão grande, acabam se livrando desses males? Muito simples. Querer é poder, mas precisamos educar nossos pensamentos e o nosso querer. E esse merecimento só se adquire com o bom proceder. E até o bom proceder está diretamente ligado ao querer. “Conhece-te a ti mesmo”, disse Sócrates.

No entanto, não é por sabermos que nossa saúde física depende da saúde de nossa alma que a medicina não é válida. Pelo contrário, Deus nos concedeu essa ferramenta para ser utilizada por nós para cuidarmos de nosso corpo físico. A medicina baseada nos florais do Dr. Bach é considerada como uma medicina alternativa. Os pensadores Sócrates e Platão já diziam que corpo e alma não podiam ser tratados separadamente. Sendo assim, os estados emocionais têm prioridade e servem de base para os 38 medicamentos florais.

Preparação do medicamento

Chamamos de essência a substância extraída da planta. Cada medicamento de Dr. Bach é potencializado com duas gotas dessa essência. Os frascos dos medicamentos contêm cada um aproximadamente 30 ml de brandy e duas gotas da essência, que formam o medicamento que será usado pelo paciente.

Você não deve tocar no vidro do conta-gotas, que pega as duas gotas no frasco (matriz).

Esta energia sutil trata a causa real, ao contrário da maioria dos medicamentos convencionais que procuram tratar o mal físico com uma substância física. Ela é extraída de modo simples, embora se tome extremo cuidado. Inicia-se o processo com uma terrina rasa, de vidro, enche-se com água pura sem nenhum tipo de tratamento. Colhem-se as flores em quantidade suficiente para cobrir toda a superfície da água. Isso deve ser feito em dia claro e ensolarado, sem nuvens, e que as flores estejam em pleno e perfeito florescimento. Este conteúdo é deixado à luz do sol durante um período equivalente a quatro horas ou menos, dependendo de quando as flores começarem a dar sinais de que estão murchando. As flores são removidas e o líquido é despejado em frascos que contenham 50% de essência floral e o restante de brandy ou conhaque, que é um conservante.

Por meio desse processo, totalmente natural, a energia sutil contida no interior da planta é transferida para a água. Será essa energia, colhida deste modo, que trará os efeitos curadores para nossos pacientes ou para nós próprios.

Há, no entanto, medicamentos que não são conseguidos por meio deste processo, embora façam parte de uma minoria dos medicamentos florais. Incluem-se nesta minoria o Chestnut Bud e Willow. Para que sua essência seja extraída, utiliza-se o processo de fervura. As partes selecionadas das plantas são fervidas durante 30 minutos em água totalmente pura, natural. Após isso, o conteúdo é coado e conservado em conhaque.

Quando prescrevermos um medicamento, este não deverá conter mais que cinco ou, no máximo, seis medicamentos combinados. Quanto menos misturas, melhor.

A dosagem a ser ministrada ao paciente é de quatro gotas, quatro vezes ao dia; por algumas semanas ou até alguns meses, dependendo da melhora do paciente.

Cabe-nos aqui salientarmos que o paciente pode se tratar simultaneamente com os medicamentos Florais de Bach, juntamente com outros tipos de tratamento, sem nenhum malefício.

Regras básicas para a sua prescrição

·         Verificar as reais causas dos sintomas relatados, pois os medicamentos florais retiram os bloqueios emocionais e mentais em sua raiz.

·         É aconselhável limitar o número de medicamentos florais, em uma mesma composição. Quanto menos, melhor; mas, caso necessário, não ultrapassar de cinco ou seis, no máximo.

·         Deve-se priorizar as emoções em desequilíbrio. Em outras palavras, selecionar as mais graves desarmonias que estão dominando o quadro, para se indicar o medicamento indicado. Tratadas as emoções mais graves em desequilíbrio, outras poderão aparecer.

·         Os estados emocionais e mentais em desequilíbrio devem ser totalmente conhecidos por quem prescreve.

O medicamento atua da superfície para a profundidade. Uma vez equilibrada uma situação, poderá emergir um novo quadro desarmonioso, que, por sua vez, necessitará de um outro medicamento.

A natureza cura

A utilização dos Medicamentos Florais é extremamente benigna, sem nenhum tipo de contra-indicação e de reações colaterais. Está associado a elementos simples e puros da natureza.

Dr. Bach, em suas pesquisas, buscou as plantas em seu habitat natural e longe da civilização, para que os seus poderes curativos não corressem o risco de estarem contaminados ou perturbados.

As exceções a esta regra são: Cerato, Vine e Olive.

Como bem podemos observar, Deus fornece elementos na natureza para que possamos cuidar bem de nosso corpo físico, instrumento necessário para habitarmos nosso planeta.

Como agem os medicamentos florais

Não é surpresa descobrirmos que a medicina científica de nossos dias não é capaz de explicar como agem os medicamentos florais. Não somos capazes de analisar quimicamente um Medicamento floral, pois ele utiliza uma energia sutil. E por ser energia ela não pode ser detectada pela ciência atual.

Os florais do Dr. Bach agem sobre a real causa da maioria das doenças que o ser humano adquire em sua passagem pelo planeta, quando encarnado. Em verdade, o ser humano, devido a suas faltas pretéritas, já vem com o perispírito marcado na hora de sua encarnação. E o perispírito, que é a forma de nosso corpo físico, imanta-o dessas mazelas. É a partir desse princípio que se diz com grande acerto que “primeiramente deve-se tratar do paciente, antes da doença”. (Dr. Bach)

A nossa ciência atual é muito pobre para reconhecer que as doenças se originam de males emocionais, mas dia chegará que a ciência comprovará a existência do espírito e perispírito e suas íntimas e vitais relações com o corpo físico, e da pluralidade das existências.

Quando utilizar os medicamentos florais

Os medicamentos Florais de Bach, assim como os demais florais, não necessariamente devem ser utilizados apenas quando o quadro orgânico do paciente se encontra prejudicado. Eles podem ser utilizados como uma forma de terapia psicológica, por todas as pessoas.

É preferível cuidarmos do nosso reequilíbrio, antes que ele desorganize as nossas funções orgânicas, e até mesmo para o nosso autodesenvolvimento, como seres imortais.

Repetimos: as ações desses medicamentos são inteiramente benignas, sem nenhum efeito colateral. Se bem prescritos, na maioria dos casos, o paciente não sente efeitos instantâneos, mas progressivamente uma sensação de bem-estar. Deste modo, sentiremos a ação do medicamento. Há casos, entretanto, de melhoras rápidas, como nos casos de histeria e ou inconsciência. Já nos casos crônicos, a melhora é lenta, gradual, na maioria dos casos.

Cada paciente é um mundo à parte. Deste modo, devemos lidar numa base inteiramente individual. Às vezes, torna-se necessário mudar o medicamento, já que houve uma mudança psicológica no paciente.

É engano pensar que todas as doenças podem ser tratadas com êxito. Nem Jesus Cristo, o Médico dos médicos, curou a todos. Existem as doenças cármicas como, por exemplo, a de um rim policístico hereditário. A causa dessas doenças é cármica, impressa no perispírito desde seu nascimento até a sua desencarnação (morte). Sua origem está em reencarnações pretéritas desastradas e infrutíferas.

Além disso, nesses casos é aconselhável utilizarmos os Medicamentos florais do Dr. Bach, pois eles auxiliam no autodesenvolvimento do paciente.

O que fazer em um mal crônico, incurável?

Não se rebelar contra a Justiça Divina.

Procurar todos os meios curativos da alma.

Viver da melhor maneira possível cuidando e seguindo as prescrições médicas, aceitar suas limitações físicas que lhe são impostas para que não venha a desencarnar antes que soe o momento final.

Procurar ser útil dentro de suas possibilidades.

Saber que nossa vida na Terra é apenas um minuto na eternidade a caminho para a Vida Maior.

Lembrar que o nosso mal não é o maior de todos.

Na vida atual, se não pudermos e não devemos ser curados, é porque é necessário que assim seja para nos depurarmos de erros pretéritos, verdadeiros carmas. São, portanto, expiações ou provas que precisamos passar. São telas mal pintadas de outras eras que voltamos para repintá-las. Para quê? Para tornar o nosso espírito saudável. Fomos criados para sermos felizes na VIDA MAIOR e ter na Terra uma felicidade relativa. Nosso mundo, apesar de lindo, é uma escola abençoada, um hospital das almas, um cárcere que aprisiona nosso corpo e nossa alma para reajustes e aprendizado das ações mais nobres.

Relacionamento alma, perispírito e corpo físico

“Perispírito”, origem e causa de inumeráveis casos de patologias ainda incompreendidas nos meios científicos humanos...

1 — Várias definições que, ao longo do tempo, foram feitas pela humanidade

Em nossos estudos denominaremos como PERISPÍRITO.

Abaixo, uma listagem completa das denominações utilizadas:

Perispírito (Criado pelos Espíritos e usado por Kardec, pela primeira vez, em O Livro dos Espíritos, Introdução, Item VI).

·         Corpo Fluídico (Kardec e Leibnitz)

·         Corpo Celeste (Apóstolo Paulo)

·         Corpo Espiritual (Apóstolo Paulo)

·         Corpo Astral ou Evestrum (Paracelso)

·         Corpo Etéreo (Ingleses)

·         Corpo mais fino (Schelling)

·         Corpo Incorrupto (Gross)

·         Corpo Cópula

·         Corpo Aromal

·         Corpo de Ressurreição

·         Corpo Fantástico Interior

·         Corpo Invisível

·         Corpo Ódico (Reichenbach)

·         Corpo Onírico

·         Corpo Primordial

·         Corpo Sidério

·         Corpo Seriforme (Confúcio)

·         Corpo Luminoso (Gregos)

·         Corpo Sutil e Etéreo

·         Corpo Aéreo ou Ígneo e Veículo da alma (Plotino e Próclus)

·         Aerossoma

·         Duplo Fluídico

·         Kha (No Egito milenário)

·         Linga Sharira (Índia)

·         Veículo Leve (Grécia)

·         Eidolon ( Grécia)

·         Carro sutil da alma (Platão e Pitágoras)

·         Enormon (Hipócrates)

·         Kama Rupa (Brâmanes)

·         Astroiéde (Escola Naplatônica de Alexandria)

·         Mediador Plástico (Cudwort)

·         Arqueu (Von Helmont)

·         Influxo Físico (Euler)

·         Modelo Ideal (Isidoro Geoffred)

·         Fantasma Póstumo (Dassier)

·         Mano — Majo — Koska (Vedanta)

·         Boabhas (Zendvesta)

·         Rouach (Cabala Hebraica)

·         Nephesh (Cabala Hebraica)

·         Ímago (Tradicionalismo Latino)

·         Khi (Tradicionalismo Latino)

·         Somod (Baraduc)

·         Psicossoma (Freqüentemente usado na atualidade)

·         Corpo Bioplásmico (Rússia)

 

2 — O que é o perispírito

Perispírito: (do Grego — PERI — em torno) — Invólucro semimaterial do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos desencarnados, constitui o corpo fluídico do Espírito.

No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis. (A. Kardec, O Livro dos Médiuns)

O perispírito serve de ligação entre o espírito e o corpo, definindo a individualidade de cada ser, moldando o corpo no processo reencarnatório. Quando um espírito vai reencarnar, um laço fluídico, que nada mais é que uma extensão do perispírito, liga-se ao feto. À medida que o feto se desenvolve no útero, este laço vai se encurtando até o nascimento do ser. O corpo material é de natureza densa, grosseira; o espírito é sutil, rarefeito. O perispírito tem justamente a versatilidade de estabelecer a harmonia entre o corpo material e o espírito, casando-os com perfeição.

É através dele que a alma interage com o corpo material. É nele que se estruturam as matrizes das enfermidades cármicas, ou seja, aquelas que trazemos de outras existências, muitas vezes irreversíveis. Mas através de nossos atos e pensamentos atuais, podemos amenizá-las, anulá-las ou agravá-las.

Uma das mais extraordinárias funções do perispírito é o de reparação, diante dos acidentes corporais a que todos estamos sujeitos, quer nas enfermidades sem origem cármica, que podemos desenvolver em nosso corpo por meio de abusos e imprevidências, quer em desastres de pequena ou grande proporção, que possam nos atingir, excetuando amputações de membros ou danos irreversíveis.

Finalmente, todos os nossos pensamentos e atos ficam marcados no perispírito; tanto bons quanto ruins, e assim, adquirimos créditos ou débitos que nos serão cobrados sob a forma de doenças ou saúde. Concluindo: Nós somos nossos algozes ou nossos heróis.

O medicamento para as emergências

Rescue: Sua composição é:

Cherry Plum

Clematis

Impatiens

Rock Rose

Star of Bethlehem

RESCUE foi um medicamento elaborado pelo Dr. Bach, para ser utilizado nos casos emergenciais. Ele não é propriamente um medicamento, mas como vocês puderam ver anteriormente, é uma composição de cinco medicamentos florais. Deste modo, não o inclua entre os 38 medicamentos florais. Ele pode tornar-se importante para salvar vidas, onde o tempo é fator decisivo, entre a vida e a morte. Utilize-o em qualquer tipo de emergência, seja de qual proporção for.

Adicione quatro gotas deste medicamento a um copo cheio de água. Ministre este composto adicionado na água, fazendo com que o paciente tome goles de pequena quantidade, mas com freqüência. Na proporção que ele for se acalmando, vá espaçando os goles. Iniciando de 15 em 15 minutos, passe para 30 em 30 minutos.

Se o paciente estiver inconsciente ou por algum problema não consiga ingerir água, esfregar as gotas sobre seus pulsos, gengivas, lábios e atrás das orelhas.

Se você estiver em local que seja impossível de conseguir água, utilize Rescue, diretamente sobre a gengiva, lábios e língua.

Quando houver a necessidade de utilizá-lo por um período mais prolongado, ministrar quatro gotas em uma colherinha, quatro vezes ao dia.

Para ferimentos externos, banhar regiões doloridas, com compressas, e utilizar seis gotas deste composto em meio litro de água.

Nota: Apesar de sua grande importância, para casos de grande emergência, ele representa medicamento de primeiros socorros. Em hipótese alguma representa substituto de tratamento médico apropriado.

A aplicação dos Florais de Bach para a criança

“Se Tommy pega sarampo, ele poderia ficar irritadiço; Sissy pode ficar tranqüila e sonolenta; Johnny quer ser mimado, o pequeno Peter pode ser todo nervoso e medroso; Bobby quer que o deixem sozinho, e assim por diante. Se a doença tem efeitos tão diferentes, não seria apropriado tratar dela apenas. É melhor tratar de Tommy, de Sissy, de Jonny, de Peter e de Bobby, e fazer com que cada um deles fique melhor — e adeus ao sarampo!” — Dr. Edward Bach.

Sendo o tratamento dos florais baseado no estado emocional do paciente, desejar a obtenção de êxito no tratamento das crianças é estar atento em seu estado emocional. Na infância, principalmente, o seu proceder quando enferma dá-nos a dica mais acertada para aprontar o seu medicamento mais apropriado. Não é, pois, necessário que elas já tenham o potencial de saber se comunicar verbalmente, para definirmos com acerto seu medicamento. Bastanos analisarmos seu procedimento. Sendo útil, na maioria dos casos, solicitar o auxílio médico quando ele existir em nossa região.

Os trinta e oito remédios florais

A seguir, apresentaremos um breve comentário sobre os remédios do Dr. Bach. Porém, as informações mais completas podem ser pesquisadas em outros livros que estão mencionados em nossa referência bibliográfica no final deste livro. São amplas as qualidades dos remédios na lista a seguir:

Os trinta e oito remédios florais

A seguir, apresentaremos um breve comentário sobre os remédios do Dr. Bach. Porém, as informações mais completas podem ser pesquisadas em outros livros que estão mencionados em nossa referência bibliográfica no final deste livro. São amplas as qualidades dos remédios na lista a seguir:

 

Agrimony

Nos primeiros anos de vida, o paciente do tipo Agrimony é reconhecido pelo temperamento feliz e que não guarda mágoa, esquecendo-a em breves instantes.

O paciente desse tipo é uma pessoa que tenta esconder um estado mental atormentado por meio de vários mecanismos, tais como: ser agradável, ótima companhia, alegre, cordato, jovial e com muito senso de humor. Adora estar entre

amigos, mecanismo de defesa para que seja possível esconder os problemas. Quando é extremamente pressionado, é possível recorrer à drogação e ao álcool. Quando se encontra doente, verifica-se não levar a sério seus problemas. Gosta de paz, dá pouca importância às dificuldades próprias. Entretanto, quando se recolhe à noite, ele se encontra inquieto e seus pensamentos tornamse motivos de insônia e agitação.

 

Os receios têm origens totalmente da mente do paciente do tipo Aspen. Esses receios podem ocorrer a qualquer hora. É a causa de interrupções do estado de sono, fazendo o paciente acordar em pânico, sem nenhum motivo conhecido. Este tipo de paciente, quando é acordado pelos seus receios, também sente receio de voltar a dormir, por medo. O receio do paciente do tipo Aspen está quase sempre relacionado com pensamentos de morte ou religião. Outra característica marcante deste tipo é ter vergonha de comentar com terceiros os seus receios.

Além disso, poderão ocorrer os seguintes sintomas: dores de cabeça, olhos cansados, olhar perdido, suores, tremores, arrepios,desmaios repentinos, falar durante o sono, sonambulismo, cansaço e irritação.

Sobre este tipo, Dr. Bach escreveu: “Os medos em razão das coisas como uma cirurgia, uma ida ao dentista, uma tormenta, um incêndio ou um acidente, constituem medos físicos e são bastante perniciosos. Estes, porém, nada representam se comparados a um temor mental desconhecido que se aproxima do indivíduo como uma nuvem, trazendo medo, pavor, ansiedade e até mesmo pânico sem o mínimo motivo. Esses estados normalmente são acompanhados por temores e sudorese, pelo medo abjeto de algo desconhecido. Aspen é o remédio para esse tipo de medo”.

 

Dr. Bach, sobre esse tipo falou: “É óbvio que nenhum de nós se encontra na posição de julgar ou de criticar, pois mesmo o mais sábio dentre nós enxerga e conhece apenas um fragmento mínimo da Ordem Geral de todas as coisas, e não podemos julgar conhecendo tão pouco acerca do funcionamento do Grande Plano”.

As características básicas do tipo Beech

são:

— Intolerância, não perdoando erros;

— Procura nos outros apenas os erros, para poder criticá-los;

— Orgulhoso;

— Irrita-se por qualquer coisa;

— Esse tipo de paciente, devido a todas essas características, é solitário;

— Tende a ter a região superior do peito afetada, sofrer de tensão nos maxilares, nos braços e nas mãos devido a concentração da energia.

 

 

Centaury

O tipo Centaury tende a ser quieto, dócil, tímido, gentil, bondoso, sem individualidade e com grande disposição de fazer tudo pelos outros. Além disso, não discute nem defende seus interesses.

Fisicamente, geralmente são pálidos e magros. Entretanto, mentalmente, eles são alertas, ativos e bem despertos.

Cansam-se com grande facilidade, devido ao

desperdício de sua vitalidade pela dedicação excessiva em prestar favores.

 

O ponto chave dos indivíduos do tipo Cerato é a falta de confiança em si mesmo, de sua potencialidade, capacidade.

São capazes de até tomarem decisões erradas, por dar preferência a conselhos alheios, mesmo que errados, em detrimento ao seu próprio pensamento, que está certo.

São pessoas que, caracteristicamente, fazem

muitas perguntas, chegando a acabar com a vitalidade de todos que estão sobre sua ação. Quando crianças, é comum serem rejeitadas pelos colegas.

 

 

Destina-se aos casos em que o paciente tende ao quadro de desespero e à depressão profunda, medo obsessivo, desilusões, impulsos incontroláveis, abeirando-se de um colapso nervoso, chegando a pensar em suicídio.

Vivem com medo de perder o controle de seus pensamentos e ações, e de cometerem erros nunca antes admitidos, sequer em pensamento.

Observa-se sintomas do tipo: palidez, olhos

parados, vagos. Além disso também pode-se observar um quadro de insanidade de proporções variadas. Assemelha-se a uma gangrena mental.

 

Chestnut Bud

Destinado às pessoas que não aprendem, e voltam a cometer os mesmos erros. Somente após vários “tombos”, quando adquiriram um conhecimento suficiente, saem-se bem. Deste modo único, estão livres delas. Às vezes, são impacientes com suas atenções voltadas para o futuro, sem se dar conta do que ocorre no presente. Além disso, têm tendências a serem descuidados e desajeitados.

 

 

Chicory

O indivíduo do tipo Chicory é um doente do sentimento amor.

O indivíduo torna-se congestionado do ponto de vista mental e físico, visto que a doação amorosa transforma-se em total e doente possessividade egoística. Tendem a querer controlar totalmente a vida daqueles a quem ama, na maioria das vezes em seu próprio proveito. Eles também têm a característica

de criticar o modo de como todos que ele gosta fazem.

Quando é contrariado em seu querer, pelo seu querido, costuma agir com chantagem e impaciência. Quando é do sexo feminino, normalmente chora pela ingratidão dos seus.

Sintetizando: Pessoas críticas, rabugentas, autoritárias, envenenadas emocionalmente e, mentalmente, complicadas.

 

Dr. Bach dizia que os seguintes sintomas eram comuns, em seus mais variados níveis, nas pessoas do tipo Clematis: “Um olhar vago e perdido, indiferença, desatenção, preocupação, tendência ao devaneio e sonolência; via de regra, dormem muito e têm uma palidez marcante. As pessoas do tipo Clematis são sonhadoras e desligadas. Vivem mais em seus pensamentos do que nas ações. Falta-lhes concentração, pois seu interesse pelas coisas do presente, e muitas vezes até pela própria vida, é apenas parcial. Evitam as dificuldades ou as coisas desagradáveis deixando vagar sua atenção e refugiando-se em um mundo ilusório e irreal”.

 

Raramente a pessoa do tipo Clematis, lembra-se do que foi dito, e prefere ficar sozinha com seus próprios pensamentos. Necessita de dormir muito, podendo estar com sono a qualquer momento. Além disso, ela é pouco prática para os assuntos do dia a dia e muito sensível a todas as espécies de influências desfavoráveis, e tem a apatia como característica. Eles podem até mesmo ver com simpatia a probabilidade da morte, quando doentes, e não se esforçar por se restabelecer. É um remédio indicado para todo tipo de perda de sentidos, inclusive coma.

 

clip_image020Crab Apple é um remédio que purifica o corpo ou a mente, limpando daquilo que lhes desagrada e que lhes causa desespero e desgosto. Faz-nos perceber de que, quando reconhecemos determinada falha, já nos encontramos habilitados para anulá-la.

Crab Apple é usado tanto externamente quanto internamente, podendo ser utilizado como

loção, fomentação quente, compressa e até no banho.

 

Indicado para todos aqueles que sentem pesar muito em seus ombros as grandes responsabilidades oriundas de suas funções.

O indivíduo do tipo Elm tem consciência de suas possibilidades para realizar tudo o que se espera dele.

Entretanto, em certos momentos, ocorrem

pensamentos de que não será capaz de atingir o objetivo esperado.

 

 

Gentian

Este remédio é para pacientes negativistas crônicos, facilmente desencorajados, e que sofrem de melancolia e depressão. São facilmente desistimulados, aos primeiros problemas que se lhes aparecem, mesmo que pequenos. A depressão deste tipo de pessoa sempre tem definido o motivo.

Gentian sempre deve ser utilizado em tratamentos em que o paciente entra em recaída e perde a esperança de cura.

É recomendável ministrá-lo também quando há desencorajamento de qualquer forma em pessoas novas.

 

Segundo Dr. Bach: “São geralmente pálidas, de aparência um tanto sombrias, muitas vezes com linhas escuras debaixo dos olhos. Sua aparência é de alguém que precisa de sol em suas vidas, para afastar as nuvens”.

Gorse é destinado para quem tem desânimo e desespero, pelos insucessos de vários tratamentos a que já se submeteu, mas concorda em tentar mais uma vez, só para atender um amigo, um parente.

Gorse, cura a vontade interior!

Também indica-se Gorse para os demais casos nos quais se observam:

·         desespero;

·         grande desânimo;

·         depressão crônica;

·         resignação passiva (acomodação).

 

As pessoas do tipo Heather preocupam-se única e exclusivamente com os seus problemas, mesmo os mais banais. Gostam de falar com terceiros sobre seus problemas, e discuti-los sempre.

O tipo Heather tem fala rápida e que nunca pára. Logicamente, sempre querendo apenas falar de si, de seus problemas.

 

·         Não gostam de ficar sozinhos;

·         Gostam de criar problemas onde não há;

·         Não se interessam pelos problemas de outras pessoas;

·         Medrosas;

·         Egocêntricas;

·         Vivem da energia alheia.

 

Holly

Segundo Dr. Bach: “O remédio Holly protege-nos de tudo o que não seja o AMOR UNIVERSAL’.’

Segundo Dr. Bach: “Sempre que algum caso sugira a necessidade de diversos remédios, ou que não responda ao tratamento, ministrar

Holly ou Wild Oat e ficará óbvio quais outros

remédios são necessários. Em todos os casos em que o paciente é do tipo ativo e intenso, ministrar Holly. Nos pacientes do tipo fraco ou desanimado, ministrar Wild Oat’’.

Utilize-o em qualquer estado negativo, tal como raiva, ciúme, amargura, inveja, feiúra, suspeita, vingança, ódio, violência. Resumindo: Em todo desamor.

 

 

Honeysuckle

Segundo Dr. Bach: “Trata-se do medicamento para se remover da mente as penas e as dores do passado, para neutralizar todas as influências, todos os anseios e desejos do passado, devolvendo-nos o presente. Viver no passado, enquanto estado mental, não é uma disposição que se limite aos idosos, embora seja mais do que natural que os seus pensamentos se voltem para as lembranças agradáveis dos anos passados, dos amigos e experiência de sua mocidade”.

 

 

Hornbeam

Os sintomas característicos são: fadiga; tendência de ficar na cama mais tempo do que o normal pela manhã; pressentimento de não poder enfrentar os problemas do cotidiano.

Ele é mais apropriado ao cansaço mental.

Também é aconselhado para os casos em que o paciente tem dúvida com relação às suas forças

físicas e ou de suas habilidades para levar avante sua vida particular ou profissional, apesar de cumprir suas tarefas sem problemas. Neste caso, o remédio atuará em sua melhora física e mental.

Ele é também indicado para pacientes que estão se restabelecendo de uma doença e não se sentem seguros quanto à sua capacidade física para usar seus membros. Também se usa para os casos em que o paciente não se sinta seguro na sua possibilidade de retornar ao seu trabalho.

Quando saudável, ele fornece uma energia renovadora para os que se sentem enfraquecidos, seja mental ou fisicamente.

 

 

O tipo Impatiens é de grande agilidade mental e ação, a ponto de preferir fazer as coisas sozinho, uma vez que acha que os outros não fazem com a mesma velocidade que ele. Além disso, ele também é dinâmico no que tange à tomada de decisão rápida. Tem grande facilidade e rapidez em aprender assuntos novos, e são capazes de tomar a dianteira dos outros, caso estes não sejam rápidos o suficiente, ao seu gosto. Não tem o costume de guardar raiva de ninguém. São do tipo que explodem agora, para daqui a alguns minutos voltar a ficar bem. Não tolera a idéia de ficar doente, pois não tem calma para esperar seu restabelecimento.

É afobado, a ponto de sofrer acidentes, por descuido. Sua tensão mental reflete-se em seu organismo como dores e tensão muscular. Geralmente são pessoas que agem de forma brusca, principalmente quando irritado.

O tipo Impatiens cansa-se devido ao acúmulo de frustrações e esforços nervosos, oriundos de sua impaciência.

Sintetizando: tem preferência por trabalhar sozinho; apressado; reconhece e critica as limitações dos outros; irritadiço; impetuoso; ativo e inteligente.

 

Este remédio é para pacientes que têm falta de confiança em sua capacidade ou em si, e que não lutam por nada, uma vez que sentem que nada que venham a fazer dará certo. Contudo, este tipo de pessoa é tão ou mais capaz do que qualquer um.

Esse sentimento de inferioridade os leva à melancolia.

Segundo Shakespeare:  “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder a felicidade que poderíamos alcançar, pelo medo de nos arriscar’’.

 

O paciente do tipo Mimulus sente medo, só que é um medo com motivos conhecidos.

Este medo pode variar de um medo infantil, como o de dormir com luz apagada, doenças, dor, animais, altura, falar em público e da própria morte, entre outros. A pessoa do tipo Mimulus procura ocultar a própria ansiedade. Quando convalescente, ele dificulta a própria recuperação, por

medo de exercitar-se.

Os sintomas podem incluir, às vezes, gagueira, ruborização, problemas nasais, respiração curta, sensibilidade marcante ao barulho, à controvérsia e multidões; disposição para o nervosismo e timidez.

 

Segundo Dr. Bach: “Esse remédio afasta a tristeza, trazendo alegria para a vida”.

Podendo desaparecer de modo tão repentino, quanto apareceu, o estado de ânimo caracteriza-se por uma depressão violenta, melancolia de grande proporção, capaz de envolver uma pessoa, sem nenhum motivo aparente.

 

 

 

Batalhadoras são as pessoas do tipo Oak, nunca esmorecendo devido as dificuldades que lhes aparecem pela frente. Sejam dificuldades do tipo do cotidiano, profissionais ou de saúde. Outras características importantes do tipo Oak, são:

de gostar de ajudar os outros, pacientes e imbuí-

dos de bom senso, além de trabalhar em demasia. São pessoas propensas a sofrer um colapso nervoso, em casos extremos. Fisicamente falando, são fortes e capazes de suportar situações de tensão. O tipo Oak é forte, confiável, que tem grandes responsabilidades, sem se queixar.

 

Restaurador da vitalidade e até mesmo da vontade de viver, recomendado para ser utilizado na convalescença de enfermidades prolongadas. Ajuda também a todos de vida ativa, que se encontram exauridos, já sem nenhuma reserva de forças.

 

 

 

Para todos que erroneamente sofrem de autocondenação. Pessoas geralmente humildes que se desculpam por tudo. Trabalhadoras. Seu complexo de culpa rouba-lhe boa parte do prazer de viver. São pessoas descontentes com a própria pessoa.

 

 

 

 
Red Chestnut

Sobre este remédio, Dr. Bach descreveu-o como: “O medo do tipo Red Chestnut é pelos outros, especialmente por aqueles que nos são caros. Se estes custam a chegar em casa, surge a idéia de que algum acidente possa ter acontecido; se saem de férias, surge um pavor de que alguma calamidade possa atingi-los. Há uma grande ansiedade por aqueles que apresentam o mais leve sinal de alguma doença, ainda que não perigosa, sendo que uma pequena enfermidade torna-se um enorme problema na imaginação. Trata-se de uma tendência para imaginar sempre o pior e para prever infortúnios aos outros”.

 

 

Indica-se Rock Rose para emergências, doenças repentinas e sempre que uma situação de pânico, no paciente ou coletivo, tomar conta da situação.

Rock Rose deve ser utilizado até mesmo quando há pânico, mas não existe ninguém doente. Por exemplo, utiliza-se este remédio para casos em que a criança entra em pânico

após um pesadelo.

Toda vez, portanto, que ocorra pânico, utilize-o em um pouco de água, fazendo com que a pessoa tome-a em goles pequenos e a intervalos regulares.

 

 

Segundo o próprio Dr. Bach, esse remédio se destinava às pessoas imbuídas de opiniões muito arraigadas acerca de religião, política ou reformas sociais; pessoas que permitem que suas mentes e vidas sejam governadas pelas teorias que abraçam.

 

 
Remédio para pessoas que sofrem de indecisão, e que, por muitas vezes, fruto dessa indecisão, perdem boas oportunidades. Esta falta de estabilidade também faz, às vezes, com que as pessoas sintam-se mal em deslocamentos de todos os tipos, tais como os terrestres, aéreos, etc...

Caracterizam-se por serem portadores de estado de ânimo voláteis, falta de concentração, hesitação, instabilidade. Não são pessoas confiáveis.

 

Segundo Dr. Bach: “O confortador e o amenizador das dores e atribulações”.

Sua função, como bem exposta acima, é a de amenizar toda forma de choque físico ou emocional, de qualquer magnitude.

 

 

Sweet Chestnut

A respeito desse medicamento, Dr. Bach disse: “Sweet Chestnut é o [Remédio] para aquele desespero mental terrível e estarrecedor em que a própria alma parece estar sendo destruída. [É] o desespero irremediável daqueles que sentem ter atingido o limite de sua resistência”.

 

Para todos que utilizam sua energia mental ao máximo, e que por causa disso acabam sentindo estresse e tensão. Utiliza-se para as pessoas que, por conta própria, desejam fazer coisas muito além de suas capacidades físicas. As pessoas desse tipo são entusiásticas, vigorosas, dominadoras e nervosas, dadas a argumentar; são autoritárias, apaixonadas, podendo ser até fanáticas. Os sintomas podem incluir tensão física; distensão muscular; dores de cabeça; tensão ocular; expressão enérgica; incapacidade de relaxar.

 

As pessoas que se enquadram a este tipo são muito eficientes, seguras de si, determinadas e ambiciosas. Com rápido raciocínio e com ótimo tino para comando. Utiliza, entretanto, todo seu potencial para conquistar o poder sobre todos. Podem vir a ser tirânicos, ditadores, sem nenhuma compaixão. Não sentem necessidade de fazer que ninguém pense como eles, com suas idéias. Impõem-nas. Comprazem-se com o poder.

   

 

Segundo Dr. Bach: “Walnut é o remédio para os estágios de transição, a dentição, a puberdade e as mudanças de vida. É indicado para as grandes decisões que se tomam na vida, tais como uma mudança de religião, uma mudança de ocupação ou uma mudança de país. É o remédio para os que decidiram dar um grande passo na vida, romper antigas con-

venções, abandonar limites e restrições antigas e recomeçar tudo em novas bases. Isso freqüentemente acarreta sofrimento físico, em razão do considerável pesar e tristeza envolvidos quando se abandonam vínculos, relações e pensamentos antigos. E esse remédio é um grande quebrador de encantos, tanto das coisas do passado, normalmente classificadas como hereditariedade, como de circunstâncias do presente”.

   

Indicado para os que apreciam ficar sozinhos, em algumas vezes indiferentes e orgulhosos, quietos e retirados. Além disso, evitam discussões, confiam em si, muito capazes, tolerantes, pacíficos e calmos.

Dr. Bach, sobre o tipo Water Violet, escreveu o seguinte: “São aqueles que possuem uma grande

mansidão, são os conselheiros tranqüilos, complacentes, sábios e práticos, dotados de equilíbrio e dignidade, e que passam suavemente pela vida”.

   

 

White Chestnut

Quando um tipo de pensamento repete-se e não dá descanso à mente, proporcionando-nos uma verdadeira congestão mental, faz-se hora de usar White Chestnut.

Dr. Bach denominava esta situação como “o estado mental do disco de gramofone”.

   

O tipo Wild Oat são pessoas indecisas quanto a que caminho devem trilhar profissionalmente. Entretanto, possuem uma personalidade sólida, bem como grande talento. Por tudo isso, sofrem de desalento e insatisfação.

Quando se vêem em ambientes e ocupações incompatíveis à sua personalidade, tendem a sentir

desalento, insatisfação geral, incerteza, frustração e tédio.

   

Este remédio é indicado para todas as pessoas que se resignaram com sua situação, em demasia. Quando não se percebe nenhuma centelha de vitalidade na pessoa em questão.

 

 

 

 

   

 

O tipo Willow é amargurado com a vida, e que culpa sempre todos por tudo de negativo que ocorre em sua vida. Nunca, porém, atribui a responsabilidade para si. São pessoas invejosas, com relação a todos que têm, ao contrário dela, sucesso. Vivem em função de seus problemas, única e exclusivamente. Felicitam-se em espalhar tristeza e desespero, não tendo o míni-

mo interesse pelos problemas alheios. São pessoas ingratas, nunca recusando ajuda. O que, em sua opinião, não passa de um dever de quem as ajudou. É um paciente difícil, sempre insatisfeito.

Os sintomas podem incluir expressão carrancuda, resmungos, negativismo em relação à vida, entre outros.

“...Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.”

Pão Nosso — Francisco Cândido Xavier — Espírito Emmanuel.

Editora da Federação Espírita Brasileira.

Este trecho é das páginas 113 e 114, intitulado de “Socorre a Ti Mesmo”; sirvo-me dele para ainda mais valorizar os conhecimentos científicos deixados por Edward Bach. É a religião e a ciência de mãos dadas, uma apoiando o dizer da outra. Certificado indiscutível da veracidade e da utilidade dos fundamentos dos Florais de Bach.

 

 

FITOTERAPIA PRATICADA NA UMBANDA

O CRISTIANISMO E A PREEXISTÊNCIA DA ALMA DEFENDIDAS POR HAHNEMANN E BACH.

As conseqüências do processo reencarnatório levantada por Hahnemann e Bach, como conseqüências para diversos males físicos. Encontramos na própria história Cristã, os seus fundamentos. Pois, como será possível notar, as realidades reencarnacionistas eram naturalmente expostas através da Igreja Católica Apostólica Romana, até o Século V. Quando, por uma manobra meramente política, o Papa Vigílio viu-se obrigado a assinar a oficialização de sua não pregação. Mas, se os homens procuram moldar o Cristianismo, de acordo com as suas conveniências. O Cristianismo, por sua vez, não permite que suas verdades sejam aniquiladas pelos seres humanos. Uma vez ser ele uma obra Divina e, não, meramente humana. Apesar dos interesses humanos pleitearem que certas verdades não sejam de conhecimento de todos. E, por isso, tentam efetuar podas dessas verdades, assim como cortamos os galhos de uma árvore. Em determinado momento, assim como ocorreu na história da humanidade. Essa árvore maravilhosa que é o Cristianismo faz nascer outros galhos em que suas verdades sejam expostas para todos, novamente. Pois, apesar de a preexistência da alma, ter sido conseguido através do Concílio de Constantinopla ser varrida das pregações da Igreja Católica. Em 1857, através do Espiritismo. Ela estava, oficialmente, restituída.

Cabe aqui ressaltar, que os avanços que ao longo da história humana as religiões efetuaram. Não é senão as verdades cristãs serem colocadas e recolocadas ao conhecimento de todos nós. Se, no Século V, através de manobras políticas a humanidade aceitou como verdade que não mais seria cultuada a preexistência da alma. E assim se manteve até metade do SEC. XIX. Não encontramos outra explicação, senão pelo fato de nós nessa época sermos, muito mais do que hoje em dia, crianças espirituais. E como tais, aceitamos que algumas pessoas pudessem manipular o que devíamos ou não saber. O que hoje é mais difícil a idéia de se conceber. Graças à evolução de que nossa sociedade já realizou.

Breve resumo do Concílio de Constantinopla

O Concílio de Constantinopla, realizado na cidade de Constantinopla (Istambul, Turquia) de 5 de maio a 2 de junho do ano 553. Foi realizado pelo imperador romano Justiniano e participado principalmente por bispos orientais. Sendo apenas seis bispos ocidentais. Justamente, como manobra para se obter os votos necessários para os interesses de Justiniano. Foi neste concílio que a preexistência da alma deixou de ser aceita dentro da Igreja Católica, sendo declarada como herética. Afinal, manter a preexistência da alma faria admitir, por exemplo, a possibilidade de que o imperador e sua família, em outra existência, poderiam nascer ou já terem sido pessoas normais, do povo. Além do mais, Justiniano casou-se com Teodora que era uma prostituta, sendo que ao longo do tempo, suas antigas amigas tendo em vista a jornada de êxito dela, começaram a se insuflar, e ela, diante do fato, e até para apagar seu passado, mandou matar cerca de 500 outras "mulheres da vida". Depois disso, o povo começou a dizer que ela ia pagar na outra vida o crime hediondo feito por ela, então ela pediu ao marido Justiniano para que ele banisse a reencarnação das crenças populares. Coisa que o orgulho de suas posições não admitiam, jamais. Por outro lado, há de se justificar de o Papa haver assinado esse banimento no Catolicismo, das realidades da preexistência da alma. Pois, caso se opusesse a vontade do imperador. Certamente ele estaria colocando o seu poder em perigo, e sua própria vida, uma vez que não estaria atendendo aos interesses políticos de Justiniano, que o mantinha no controle da Igreja Católica Apostólica Romana. Na reunião final deste concílio, participaram cerca de 165 bispos. Dos quais, 159 bispos orientais. Nesse concílio, foi feito o Édito de Justiniano, no qual a Igreja declarou: “Se alguém diz ou sustenta que as almas humanas preexistiram na condição de inteligências e de santos poderes; que, tendo-se enojado da contemplação divina, tendo-se corrompido e, através disso, tendo-se arrefecido no amor a Deus, elas foram, por essa razão, chamadas de almas e, para seu castigo, mergulhadas em corpos, que ele seja anatematizado!”

FITOTERAPIA PRATICADA NA UMBANDA

Considerações iniciais

A utilização dos elementos da natureza como a das plantas, como remédio curativo para diversas doenças. Tem por base a própria formação da Umbanda que tem como seus orientadores espirituais maiores os antigos negros escravos do Brasil. Bem como, e para a matéria aqui apresentada mais significativo, o índio. E é desse último, principalmente, de sua prática na utilização de plantas medicinais, que o tratamento das doenças físicas se baseia. Não sendo objetivo desse trabalho efetuar uma análise religiosa da Umbanda. Para os leitores céticos o material aqui apresentado tem importância, por preserva as formas de tratamento, em especial as dos indígenas.

Vemos nos cultos umbandistas duas formas distintas de tratamento das doenças físicas. Sendo que no presente trabalho, apenas abordaremos a que trabalha com os elementos da natureza. Deixando ao leitor o convite de, se houver interesse, estudar em outras obras as ações medicinais praticadas por alguns dos seguidores dessa religião, com potenciais mediúnicos. Sendo que o fenômeno da mediunidade é na atualidade plenamente aceita através da Parapsicologia, em nome da ciência humana.

Cabe aqui ressaltar, contudo, que a conduta dos praticantes dessa religião quando encontram pessoas na procura das casas umbandistas que sejam portadoras de problemas físicos. É a orientação de procurarem os profissionais qualificados da área médica. Os médicos formalmente encontrados em nossa sociedade. Para tratarem os seus problemas de origem físico, material. Uma vez que há um maior interesse e orientação dos coordenadores dessas casas religiosas a inclinação de se cuidar com maior ênfase dos problemas catalogados como males espirituais. Mas é de conhecimento de todos, que em muitos casos há plena necessidade dos centros religiosos, independentes se Umbandistas, Espíritas, Católicos, terem de atuar no socorro das pessoas que ali procuram um alívio ou a cura, para os seus problemas físicos. Visto a impossibilidade de se procurar o serviço profissional médico inclusive por questões socioeconômico. Fato mais constante em comunidades em que os serviços médicos não se encontram com a mesma facilidade do que se encontram nas regiões de algum porte. Devendo termos consciência de que esses serviços que encontramos em nossas regiões, não se encontram da mesma forma, nas demais regiões brasileiras. Onde a qualidade de vida é com total certeza, melhor. Cabendo aqui lembrarmos a dura realidade, por exemplo, de Estados no Norte e Nordeste brasileiro em que o índice de sua população que tem condições de arcar com os custos dos medicamentos é muito baixo. Índice esse que fica abaixo dos 20% da população. Razão essa que vemos as casas religiosas e organizações como a iniciada pelo Farmacêutico e Professor Francisco José de Abreu Matos, no Ceará, que elaborou e colocou em prática o seu projeto que tantos benefícios trouxe e trará ao povo brasileiro: “Farmácias Vivas”.

Demonstrando a eficiência da biomedicina e da riqueza que o solo brasileiro é portador. Nos últimos meses vimos a ANVISA anunciar o seu interesse e indicação para que os laboratórios pesquisem e desenvolvam medicamentos através dos princípios ativos encontrados em setenta plantas encontradas no Brasil. Contudo, há de se observar que nos princípios ativos e nas suas ações em algumas doenças estão a razão de a ANVISA focalizá-las. O que não quer dizer que são as únicas. No Brasil, até o presente momento, são conhecidas mais de duas mil plantas com poderes medicamentosos pelos setores competentes. E não só a ANVISA tem interesse pelas propriedades medicamentosas de nossas plantas. Laboratórios estrangeiros também, fato esse que devemos tomar cuidados para não deixarmos que as nossas potencialidades medicamentosas sejam retiradas ilegalmente do domínio e benefício do povo brasileiro.

A MANUTENÇÃO DA SAÚDE FÍSICA ATRAVÉS DA ESPIRITUAL.

A necessidade para uma perfeita cura e para uma melhor imunização do corpo físico, contra as doenças. Inicia-se na melhora do ser espiritual. Através de seu aperfeiçoamento moral. Uma vez iniciada a sua melhora moral, pode-se, em havendo necessidade, com mais sucesso, fortalecer o seu corpo físico para que a cura seja completa e, principalmente, durável. Cura verdadeira. Mas, se a prioridade for reestabelecer o corpo físico, simplesmente, sem que o doente efetue uma melhora em si. Esse aparente reestabelecimento é enganoso e provisório. Pois o foco gerador da doença não foi combatido. Esse foco gerador está presente e atuante. E esse enfermo voltará ao mesmo quadro deplorável, uma vez que mesmo com o seu corpo curado, provisoriamente, ele continua um enfermo da alma a minar qualquer melhora ocorrido por via medicamentosa em seu corpo físico. E essa, continuando enferma, prosseguirá a bombardear o corpo físico que fatalmente voltará a adoecer. Há, pois, necessidade prioritária de se recuperar a pessoa em sua moral, atitudes, antes de seu corpo físico.

Imaginemos que uma parte do corpo de uma pessoa está sendo vítima de queimaduras. Passar nessa região produtos que amenizem os efeitos da queimadura não resolve por muito tempo. Há a necessidade de retirar esse corpo da exposição excessiva da ação da fonte do calor, primeiramente. Posteriormente, cuida-se da parte que foi lesionada. E essa e nenhuma outra parte do corpo sofrerão mais de queimadura.

No exemplo acima, a fonte do calor excessivo ao ponto de gerar lesões no corpo físico, são os nossos sentimentos negativos. Uma vez que são esses que comandam os nossos pensamentos e, por fim, nossos atos. Fica claro que aqui estamos falando da grande maioria das doenças a que nos expomos, e não daquelas que em menor número, nos afligem, como as doenças típicas da infância e as ocasionadas por exposições a radiações nucleares, entre outras. E ainda utilizando-se do exemplo exposto, fica claro o fato da brevidade da cura do enfermo, se exclusivamente preocupar-se em estripar o mal iniciando pela queimadura, que representa para nós a doença em si. Pois, como ficou extremamente explicitado nesse exemplo é que a queimadura nada mais é do que uma conseqüência direta da exposição do corpo a essa fonte de calor exagerada. Posteriormente ao afastamento da fonte causadora, voltar-se as atenções para reestabelecer a região lesionada é um procedimento válido e necessário. Mas apenas após a causa real ter sido extirpada. Bem como pode-se pensar em uma ação efetuada no enfermo e na enfermidade, ao mesmo tempo. Como é prática de muitos médicos homeopatas. Mas nunca, exclusivamente, na enfermidade.

Em síntese, esse é o pensamento que rege a Umbanda, no tocante ao restabelecimento da saúde física. A sua linha de pensamento é exatamente a mesma da Homeopatia e de todos os Florais. Tanto na Homeopatia, quanto nos Florais, há orientação de se cuidar do paciente, em primeiro lugar. Deixando a doença para segundo plano ou mesmo não lhe dando importância em muitos casos, por ser um simples efeito. Eliminada a causa primária, o mal sessa naturalmente.

Não havendo aqui nenhuma exposição religiosa. Mas, sim, em uma análise mais aprofundada observamos que é a ciência comprovando o que a religião disse anteriormente. E se esse pensamento é compartilhado pela Homeopatia e pelos Forais. Representantes da ciência humana. Por parte das religiões a Umbanda não está sozinha, pois, igualmente, o Espiritismo abraça esse pensamento a mais tempo que ela. Visto ser o Espiritismo mais antigo.

Com esse pequeno e simples exemplo, não há o que discordarmos do que uma ala da ciência cujo as celebridades como Dr. Samuel Hahnemann (Homeopatia - Alemanha - 1810) e Dr. Edward Bach (Florais de Bach - Inglaterra - 1930), por amor a verdade e ao ser humano, não titubearam em expor os seus nomes e reputações em divulgando os resultados de seus estudos que eram contraditórios a ala dominante da ciência da época e ainda até nos dias atuais. Na religião, ganharam coro através do Sr. Zélio Fernandino de Moraes (Umbanda - Brasil - 1908). Anteriormente, através de Alan Kardec (Espiritismo - França - 1857). Sendo que esse último, sabiamente expos que as verdades que através do Espiritismo expunha sem comprovação científica de sua época, em tempo oportuno a ciência comprovaria. Não sendo uma vitória da religião ou da ciência, mas, sim, uma vitória de todos nós. Se hoje já temos condições de comprovar essas verdades.

DETALHANDO A DEFESA DE NOSSA SAÚDE ESPIRITUAL – A PRINICPAL.

Já abordado nesse livro, iremos aqui ratificar a importância de nosso comprometimento em nos melhorarmos moralmente. Sendo essa a grande chave que imuniza os nossos corpos de doenças.

Nessas últimas décadas é assunto cotidiano e preocupação mundial a preservação da camada de ozônio. Muito justa e correta essa preocupação. E tomando como exemplo a ação protetora do ozônio, que envolvendo o planeta inteiro protege a todos nós habitantes. Assegurando as condições para que a vida na Terra não se extinga. Assim também ocorre conosco. Apesar de não termos nenhum gás a nos envolver, como é o caso do ozônio em volta da Terra. Mas temos, sim, um campo vibratório gerado por nós mesmos. Campo esse que atrai o que se identifica com ele e repele o que lhe é oposto. É da lei.

A saúde material só é mantida em um corpo físico, se através dos pensamentos e atitudes a pessoa for capaz de manter um padrão vibratório elevado. Em fim, quando há uma saúde espiritual equilibrada. Isso quer dizer que o indivíduo em questão tem de ter como meta o procurar sentir, pensar e conseqüentemente agir de forma sempre correta, elevada. E em se pegando em falhas, procurar rapidamente consertar. Utilizando o exemplo do ozônio. Somente dessa forma há um campo vibratório envolvendo a pessoa capaz de não deixar que males que poderiam serem evitados ocorram. Não estamos aqui dizendo que se uma pessoa agir sempre bem, mantendo uma evolução moral aprazível, seu corpo não virá a adoecer. Afinal, o corpo físico tem início, meio e fim. Existem os desgastes naturais, que podemos retardar com o auxílio da medicina e avanços outros. Mas não podemos anular-lhe completamente a ação. Entretanto, cada falha que mantemos em nossa personalidade é um espaço de tamanho e conseqüências variadas em que o nosso “ozônio” não consegue atuar completamente, nos protegendo, mantendo ou reestabelecendo a nossa saúde física.

Desejar que uma pessoa que sofra problemas devido ao seu grau de irritabilidade se cure completamente é válido. Mas, não através de medicamentos externos que venham a atuar em seus órgãos enfermos, simplesmente. Acima de tudo é necessário conscientizar essa pessoa da necessidade de em um primeiro passo, conseguir controlar-se mais. Bem como há medicamentos específicos que auxiliam a essa pessoa a curar a causa de seu mal, uma vez conscientizada da necessidade de se reformular. Fazendo com que esse autocontrole seja cada vez mais uma atitude cotidiana de seu proceder. Até que se torne um hábito naturalmente praticado. Observemos que há ai uma proposta de cura real através do aperfeiçoamento moral da pessoa. Em primeiro lugar. Não invalidando uma ação medicamentosa para que, em paralelo a essa melhora pessoal, o órgão afetado também se fortaleça mais rapidamente. Mas de nada adiantaria essa medicação benéfica, se ao mesmo tempo a ação perturbadora dos sentimentos de raiva e outros bombardeassem continuadamente esse órgão.

A verdadeira saúde física só encontra naqueles portadores de uma saúde espiritual elevada. O que não quer dizer que apenas aqueles que sempre agiram bem é que poderão serem portadores da saúde. Afinal, se isso fosse verdade, todos seríamos doentes irremediáveis. Pois, quem de nós em algum período da vida não passou por uma fase mais ou menos longa em que nossas ações perante acontecimentos vários não ficou a desejar? Assim sendo, saúde real não é um assunto apenas para os santos. Mas, sim, para todos nós. Dês que tenhamos uma postura moral elevada em nos predispondo a agirmos de forma progressivamente mais correta a partir de um determinado momento em nossas vidas. Pois, se é verdade que através de nossos procedimentos maléficos atuamos negativamente em nossa própria instituição corpórea. Igualmente, do momento em diante em que nos predispomos a agir de uma forma mais correta. Essa nova predisposição gera um campo vibratório capaz de beneficiar os nossos órgãos que até então, por nossa imprevidência, negativamente lhes tratavam. Promovendo, assim, uma gradual recuperação até a sua plena normalização. Isso, claro, quando não o danificamos de forma irremediável ao longo de muito tempo de descuido.

Quanto as patologias que muitos de nós herdamos, e por isso acompanha-nos do nosso nascimento. Ainda ai não pode descartar a ação retificadora. Mas nesses casos, a doença física nos é fornecida pelos designos divinos, ao nascermos, para que através dela retifiquemos a saúde de nosso espírito. Para uma vez não portador dessa mazela moral, possa merecer um corpo físico saudável ainda nessa existência, com a ajuda da medicina ou em outra existência. Quando tivermos livres do (s) mal (es) moral (is) que ocasionou (narram) o mal físico. Pois através do sofrimento proveniente dessa doença, efetua-se um quitamento com as leis imutáveis de Deus. Leis essas que podemos não ter a compreensão de entendê-las na atualidade. Mas que não podemos deixar de crer que são totalmente justas. Nada ocorre sem que seja totalmente necessário e benéfico para nós.

A FITOTERAPIA PRATICADA NA UMBANDA

Em primeira análise sobre esse assunto, podemos definir que se o Espiritismo para socorrer em suas casas religiosas aqueles que vão pedir um socorro físico, utiliza a Homeopatia, geralmente. A Umbanda utiliza os conhecimentos indígenas (em especial) para efetuar uma ação benéfica aos que, igualmente, a procuram em busca de socorro para o reestabelecimento da saúde física.

Para aqueles que já convivem com as realidades espirituais, sabem que através das comunicações dessas entidades as formas de tratamento foram repassadas. Para os céticos, pode-se dizer que são através da manutenção dessas informações é que até os dias de hoje há essa possibilidade de utilização desses conhecimentos. Como essas informações foram conseguidas e mantidas, para os nossos estudos atuais não interessa. O que nos interessa é que elas estão em nossas mãos e que são benéficas. Sua ação medicamentosa está apta a ser comprovada pelos crentes e descrentes, indistintamente.

FORMA DE CAPTAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS PLANTAS

Da mesma forma com que nos medicamentos dos Florais, não são recomendadas as plantas medicinais que o ser humano tem em seu cotidiano. Como, por exemplo, aquelas plantas que encontramos nas beiras de estradas, em vasos ornamentais de nossas casas ou mesmo aquelas plantas que temos muito próximas das cidades. As plantas que fazem parte dos conhecimentos umbandista também necessitam dos mesmos cuidados. Lembrando comentários do Professor Francisco José de Abreu Matos. Sua preocupação não era apenas identificar as plantas com poderes medicamentosos. Mas, sim, se elas possuem condições de serem domesticadas. Ou seja, se elas conseguem manter os mesmos princípios através de cultivo, em hortas. Como exemplo, o efeito da samambaia que muitos de nós mantemos em nossos lares, não se observa ou é observado de forma muito parcial, incompleta. Diferente daquelas plantas em que colhemos diretamente de seu habitat natural. Ao retiramos as plantas de seu habitat natural, colocando-as diretamente em nosso contato diário. Podemos efetuar nelas transformações que as fazem parcialmente ou totalmente ineficazes as indicações que em seu estado natural são indicadas. Fato que nos traz preocupações, pois não adianta cuidar para não caírem em extinção. É necessário manter, igualmente, o seu habitat natural. O que é algo desafiador para a nossa sociedade.

FORMAS DE UTILIZAÇÃO

A quantidade exata de utilização das plantas varia de espécie para espécie. Necessitando ser previamente consultada.

MACERAÇÃO: Sempre que possível, preferir o processo da maceração. Pois, ao contrário da decocção e da infusão, não ocasiona a perda de elementos benéficos como vitaminas e minerais através da evaporação. As partes mais duras ficam mais tempo no líquido. Colocar as ervas de molho entre oito horas até um dia inteiro em líquido em temperatura ambiente. Esse líquido pode ser: vinho, pinga, água ou mistura de água e álcool de cereais.

DECOCÇÃO: Usa-se para raízes, rizomas, madeira, caule, cascas ou sementes. Anterior a decocção, deve o material a sofrer a decocção ter repousado de oito a doze horas na água em que será fervido. Ferver entre dez a vinte minutos.

INFUSÃO: Geralmente a infusão é utilizada em folhas e flores. Colocar água fervente sobre a erva previamente picada e adicionada em uma vasilha. Deixar repousar por dez minutos com a tampa fechada.

TINTURA: Usa-se de 80% a 25% de ervas e completa-se com álcool de cereais com maior ou menor graduação. Utiliza-se mais ou menos álcool de conformidade do tipo da planta utilizada.

INALAÇÃO: No caso de crianças há de ter muito cuidado especial, por haver riscos de queimaduras, pela água quente e pelo vapor. Sendo, se possível, recomendada a utilização de equipamentos elétricos próprios para este fim.

Colocar a erva a ser usada numa vasilha com água fervente, na proporção de uma colher das de sopa da erva fresca ou seca em quinhentos ml de água. Aspirar muito lentamente. Contar até três durante a inspiração e também o expelir o ar). Esse processo deve ser efetuado, ritmicamente, por quinze minutos. O recipiente deve ser mantido sobre a ação do fogo para haver contínua produção de vapor. Utilizar um funil de papel duro ou ainda uma toalha sobre os ombros. Cobrindo a cabeça e o recipiente. Facilitando assim a inalação do vapor.

Esta preparação é geralmente recomendada para problemas do aparelho respiratório.

CATAPLASMA: Pode-se escolher a forma mais conveniente

· As ervas secas podem ser transformadas em pó, misturadas em água e aplicadas envolvidas em pano fino sobre as partes afetadas;

· Amassar as ervas frescas e bem limpas, aplicando diretamente sobre a parte afetada ou envoltas em um pano fino podendo ser também em uma gaze;

COMPRESSA: A compressa pode ser quente ou fria.

É uma preparação de uso local, atuando pela penetração dos princípios ativos através da derme. Pode-se utilizar os panos finos, gaze, algodão embebidos em infuso concentrado ou decocto. Também dá para ser utilizado sumo ou tintura da planta dissolvida em água. Podendo igualmente molhar a ponta de uma toalha limpa e colocar no local afetado, cobrindo com a outra ponta da toalha seca.

SUCO OU SUMO: Obtém-se o suco espremendo o fruto. O sumo através da trituração de uma planta fresca em um liqüidificador ou outro equipamento com função similar. Utilizar o suco ou sumo, logo após feito. Quando a planta possuir pouco líquido, acrescenta-se um pouco de água e tritura novamente após uma hora de repouso, recolhendo então o líquido obtido.

GARGAREJO: Preparar infusão concentrada e gargareja quantas vezes houver necessidade. Geralmente os gargarejos são utilizado para combater mau hálito, afecções da garganta e amigdalites. Utilizar logo após o seu preparo.

XAROPE: Os xaropes não podem ser usados por diabéticos.

A quantidade de plantas a ser adicionada em cada xarope é variável segundo a espécie vegetal. Sua preparação, faz-se inicialmente uma calda com açúcar na proporção de uma e meia a duas partes para cada parte de água. Leva-se a mistura ao fogo e, em pouco tempo ocorre a dissolução e a calda estará pronta. Adiciona-se as plantas sempre em excelente estado de conservação e já picadas. Coloca-se sobre a ação de fogo baixo e mexe entre três a cinco minutos. Após esse processo o xarope é coado e guardado em frasco de vidro extremamente limpo. O xarope pode ser guardado por até duas semanas na geladeira, dês que não haja nenhum sinal de fermentação. Pois, se houver, necessita ser jogado fora. Sendo utilizados normalmente nos casos de tosses, dores de garganta e bronquite.

BANHO: Os banhos podem ser parciais ou de corpo inteiro conforme indicação. Sendo normalmente indicado uma vez por dia. Colocar as ervas em um saco de pano fino e deixar boiando na água do banho.

CHÁ

De flor e folha

· Leva menos tempo para cozinhar.

· São preparadas sempre em separado uma vez que suas propriedades podem ser diferentes.

Raiz, talo, casca e semente

· São preparadas sempre em separado uma vez que suas propriedades podem ser diferentes.

· Levam mais tempo para cozinhar.

Nunca utilize utensílios de:

· Cobre

· Alumínio

Dê preferencia a utensílios de:

· Vidro refratário

· Aço inoxidável

· Cerâmica

· Esmaltados

DOSAGEM

Não se deve utilizar sem a orientação de profissional especializado. Abaixo, apenas apresenta-se o que geralmente é indicado. Podendo haver alterações profundas.

1. Para aumentar o apetite, tomam-se preferencialmente trinta minutos antes das refeições

2. Para as funções digestivas, vesícula e como calmantes tomar após as refeições;

3. Para outras finalidades tomar entre as refeições.

· Menor de 1 ano de idade: Uma colher das de café do medicamento de oito em oito horas.

· Um a dois anos: Meia xícara das de chá de doze em doze horas.

· Dois a cinco anos: Meia xícara das de chá de oito em oito horas.

· Cinco a dez anos: Meia xícara das de chá de seis em seis horas.

· Dez a quinze anos: Uma xícara das de chá de oito em oito horas.

· Adultos: Uma xícara das de chá de oito em oito horas ou de seis em seis horas.

ÉPOCA DE COLHEITA

Flores: Antes da formação de sementes;

Cascas: Após florir e der frutos quando a planta já for adulta.

Planta Inteira: Ao iniciar a formação e a abertura dos botões, um pouco antes de as flores abrirem;

Sementes: Quando maduras e iniciarem a secar;

Raízes: Na maioria dos casos ocorrendo no outono, quando as suas partes visíveis acima da terra estiverem secas.

Ramos, hastes e caules: Quando estiverem bem desenvolvidos, mas, obrigatoriamente antes da formação dos botões;

Frutos: Antes de completamente maduro;

AS SEIS REGRAS FUNDAMENTAIS DA COLHEITA

1. O horário apropriado é preferencialmente pela manhã, após a evaporação total do orvalho. Excetuando-se em dias muito quentes onde a colheita deve ser efetuada ao final da tarde.

2. As plantas devem ser colhidas e transportadas através de recipientes bem arejados para que possa haver ventilação. Jamais sendo permitido em sacos plásticos por impedir a necessária ventilação e que ao mesmo tempo favorece o surgimento de fungos;

3. A planta não deve estar molhada, pois a umidade atrasa a secagem bem como promove a decomposição de substâncias da planta;

4. Não colher plantas manchadas e sujas com terra, com exceção, claro, das raízes;

5. Nunca mistura as ervas de diferentes espécies durante a colheita e na secagem, para que as plantas não possam perder a sua pureza;

6. Nunca colher plantas que estejam muito próximas a civilização. Preferencialmente, sempre, colhê-las em seu habitat natural longe dos centros urbanos.

SECAGEM

A secagem é importante, pois, somente assim se elimina a água que ela naturalmente possui. Permitindo que a planta não se deteriore com a mesma facilidade e, portanto, dure por mais tempo.

REGRAS FUNDAMENTAIS DA SECAGEM

Fundamental: Fazer a secagem de uma espécie bem distante de outra secagem para não haver a possibilidade de contaminação

1. Após a colheita, efetuar análise para que se utilizem plantas sem nenhum tipo de defeito, falha.

2. Espalhar sobre uma superfície, tomando o cuidado para que não seja formadas camadas superiores a quatro ou no máximo a cinco centímetros

3. Mexer a cada dois dias

4. Deve-se colocar em um ambiente arejado, isento da ação de umidade e do sol

5. Quando ocorrer no amassamento da planta o seu esfarelamento. A secagem está finalizada.

BREVES COMENTARIOS SOBRE AS PLANTAS

Nome (s) Popular (es): Abacate

Nome Científico: Persea americana L.

Família: Lauraceas

Partes Utilizadas: Semente, fruto e folha

O fruto é utilizado na alimentação, bem como empregado como mascara facial, creme amaciante para mãos e cabelos. Há muito tempo ele é encontrado em todo o território brasileiro. Mas é originariamente proveniente da América Central.

Nome (s) Popular (es): Alecrim-do-mato - Alecrim-de-Caboclo – Cilca - Alecrim-de-vassoura, Vassourinha, Alecrim-do-campo

Nome Científico: Baccharis dracunculifolia DC.

Família: Asteraceae

Partes Utilizadas: Ramos, flores e folhas.

Na medicina doméstica ela já apresenta largo histórico de utilização. Sendo essa planta silvestre comum no território nacional

Nome (s) Popular (es):Alfavaca

Nome Científico: Ocimum gratissimum L.

Família: Labiadas

Partes utilizadas: Folhas, flor e raiz

Trazida para o Brasil através da vinda dos primeiros italianos, adaptou-se perfeitamente em todo o território nacional. Apesar de ser de sua preferência os climas temperados.

Nome (s) Popular (es): Amoreira

Nome Científico: Morus nigra

Família: Moráceas

Partes Utilizadas: Frutos, Raízes, Flores, Cascas

Seu porte é médio, atingindo até doze metros de altura. A amoreira é uma árvore cujo fruto, a amora, é apreciado em todas as partes do mundo. As enflorescerias aparecem no final do inverno e são do tipo espiga, pendentes, onde se reúnem flores brancas minúsculas. Os frutos são pequenos, carnosos e apresentam colocação negra quando maduros.

Nome (s) Popular (es): Anil-Estrelado – Anis do Japão e Badiana

Nome Científico: Illicium verum

Família: Magnoliáceas

Partes Utilizadas: Folhas e Sementes

Principalmente utilizada como erva aromática e na confecção de bebidas. É Árvore originária do sudeste da China e norte do Vietname sendo a muito tempo cultivada no Sul da China e noutras regiões tropicais. Sua utilização medicinal é secular. De gosto parecido aos anis comum.

Nome (s) Popular (es): Arruda

Nome Científico: Ruta graveolens L.

Família: Rutáceas

Partes Utilizadas: Flores, Raiz e folhas.

Conhecida dês dos tempos dos gregos e romanos, essa planta gosta de sol direto mas adapta-se a meia-sombra. Igualmente a encontramos em vaso, apesar de não ser aconselhado nessas condições para uso medicinal. Com propriedades capazes de afastar insetos, como moscas, traças, formigas e pulgas. Em seu habitat natural e nos jardins protege as demais plantas de muitas pragas.

Nome (s) Popular (es): ARUDA FÊMEA – ARRUDA DAS FOLHAS MIÚDAS

Nome Científico: Ruta chalepensis

Família: Rutáceas

A arruda é um arbusto que pode chegar a 1,5 m de altura. Desenvolve-se com facilidade em qualquer clima. Tem muitos ramos e suas folhas são ovais e pequenas, de cor verde-acinzentada. As flores têm pétalas amarelo-esverdeadas.

Nome (s) Popular (es): BANANEIRA – INDÍGENA DO BRASIL– BANANA MAÇÃ – BANANA NANICA - BANANA BRAVA

Nome Científico: Musa paradisíaca: M. Sapientium

Família: Musáceas

São diversos os grupos de bananas comestíveis que se desenvolveram a partir de espécies do gênero Musa. Na atualidade as variedades mais cultivadas e usadas derivam das espécies Musa acuminata e Musa balbisiana .

Nome (s) Popular (es): BENJOIN

Nome Científico: Styrax benjoim

Família: Styracaceae

Partes Utilizadas: Cascas, sementes e caule

Na China, milenarmente utilizada com fins medicinais, sendo no ocidente empregada no ramo da perfumaria. A árvore de benjoim é procedente de Java, da Sumatra e da Tailândia, chegando a altura de 8 metros quando adulta. Retira-se a rezina através de cortes profundos no tronco da árvore de onde deriva uma seiva cinzenta.

 

Nome (s) Popular (es): BRINCO DE PRINCESA Nome Científico: Fuchsia integrifólia

Nome Científico: Onagraceae

Partes Utilizadas: Flores e folhas

Planta comumente encontrada nas serras brasileiras, bem como nas Américas Central e Sul. Prefere lugares frios e úmidos.

Nome (s) Popular (es): CANELA

Nome Científico: Cinnamomum zeylanicum

Família: Lauráceas

Partes utilizadas: Folhas e cascas

Sua origem é da Sri Lanka. Extremamente empregada ao longo da história para atrair dinheiro dês dos tempos dos gregos e romanos. A canela, além de sua aplicação medicinal, encontra largo uso no campo da culinária. Sua entrada no Brasil, ocorreu com os primeiros Jesuítas e portugueses.

Nome (s) Popular (es): Capim limão – barba-de-boi - Erva-cidreira em capim - capim cidreira - capim cheiroso - capim cidrão.

Nome Científico: Cymbopogon citratus

Família: Gramíneas

Partes utilizadas: Folha e rizoma

Sua origem é indiana, mas foi trazido para o Brasil já pelos colonizadores, espalhando-se rapidamente. Com característica de formar touceiras, ela chega a medir 80 cm de altura.

Nome (s) Popular (es): Cinco Folhas - Quinquefólio - Cinco-em-rama

Nome Científico: Ptentilla reptans L.

Família: Rosáceas

Partes utilizadas: Raiz e caule subterrâneo

Encontrada com extrema facilidade na Europa e América. No interior ela é tradicionalmente utilizada no gado bem como para aumentar a produção de leite de cabras

Nome (s) Popular (es): Cravo-da-índia – Cravo – Cravinho - Cravo aromático - Cravo Giroflê - Gironfleiro, Cravo-de-cabecinha.

Nome Científico: Eugenia caryophyllata

Família: Mirtáceas

Partes utilizadas: Botões florais, folhas e flores

Amplamente utilizada na culinária é igualmente aplicada na produção de sabonetes e perfumes. Apreciada dês dos tempos dos gregos e romanos, no campo da medicina. O Cravo-da-índia é o produto do Craveiro da Índia, árvore de origem asiática, totalmente adaptada no Brasil. É uma flor ainda não aberta, em botão, a que assemelha-se a um cravo de ferradura, muito aromática e de gosto picante. Dessa planta se extrai, por destilação e em aparelhos especiais, essência oleaginosa, aromática, empregada na indústria de perfumes e da medicina. O cravo é vendido no comércio como condimento, sendo antigo o seu uso na indústria de confeitos, onde é grande o seu consumo, em virtude de conferir agradável sabor.

Nome (s) Popular (es): Crisântemo

Nome Científico: Pyrethrum parthenium

Família: Compostas

Partes utilizadas: Flores e folhas

Espécie comum na Europa, onde é encontrada por toda a parte, sendo igualmente e com muita facilidade encontrada no Brasil. Trata-se de bonita flor, que o nosso povo planta nos jardins desde longa data, tendo-se tornado, com o decorrer do tempo, uma das nossas plantas ornamentais mais utilizadas. Seu caule chega até a noventa centímetros de altura.

Nome (s) Popular (es): Erva-cidreira - Melissa Romana – Melissa – Cidrilha - Chá da França.

Nome Científico: Melissa officinalis L.

Família: Labiadas

Partes utilizadas: Folhas, Flores.

Cultivada dês dos gregos. Historicamente encontradas em monastérios. Medindo por volta de um metro de altura, suas flores são aromáticas, as quais as vezes se apresentam marchetadas de cor-de-rosa. Era com essa planta que fabricava a famosa "Água de Melissa das Carmelitas", que durante longos anos gozou de alto preço no mundo inteiro, com largo consumo.

Nome (s) Popular (es): Erva-doce

Nome Científico: Pimpinella anisum L.

Família: Umbeliferae

Partes utilizadas: Fruto, folhas e semenete

Originária da Europa e Ásia é encontrada em todo o Brasil e sua utilização na culinária, bebidas alcoólicas como os licores e na indústria do cosmético é grande.

Nome (s) Popular (es): Erva-da-Jurema – Jureminha - Jurema Preta - Jurema de Pedra - Jurema Mirim - Jurema Branca

Nome Científico: Mimosa hostilis benth

Família: Mimosáceas

Partes utilizadas: Folhas e flores

De utilização indígena, foi na guerra entre Portugal e França. Que passou a ser aceita pelos portugueses, que até então consideravam-na de bruxaria. Quando os índios ajudaram os portugueses a vencer os franceses.

Nome (s) Popular (es): Erva-tostão – tangaraça - bredo-de-porco - Agarra-pinto - amarra-pinto - pega-pinto

Nome Científico: Boerhavia hirsuta L.

Família: Nyctaginaceae

Partes utilizadas: Folha e raiz

Originária do Brasil. É uma erva em que os ramos crescem até aproximadamente 70 cm de altura. Tem folhas quase redondas, opostas, brancas, e os frutos são parecidos com os da erva-doce, porém, maiores e verdes. Tem raiz roxa por fora e branca por dentro.

Nome (s) Popular (es): Eucalipto –

Nome Científico: Eucalyptus globulus Labill.

Família: Mirtáceas

Partes utilizadas: Fruto e folhas

Árvore de importância medicinal e econômico. No campo da medicina é grande a sua aplicação, bem como na indústria madeireira, que o aproveita lagarmente devido as excelentes qualidades de suas várias espécies. O Eucalipto é também de grande importância como planta de reflorestamento, para fins industriais. Há cerca de quatrocentas espécies de Eucalipto. Na Austrália, de onde é originária, há florestas compostas dessa árvore, em que o tamanho delas atingem seus 100 metros. No Brasil, há duzentas espécies delas, amplamente utilizada em reflorestamento.

Nome (s) Popular (es): Fedegoso, Café negro, fedegoso-verdadeiro, maioba, folha-do-pajé, taracu

Nome Científico: Cássia occidentalis L.

Família: Fabaceae

Originária das Américas do Sul e Central, encontra-se em especial nas zonas temperadas. Havendo em abundância no Brasil. Para muitos substitui a utilização do pó de café.

Nome (s) Popular (es): Girassol Nome Científico: Helianthus Annus L.

Família: Compostas

Partes utilizadas: Caule, semente, frutos, flores e folhas

Bela e vistosa planta que enfeita os jardins nacionais. Proveniente do Peru e doutros países da América, tendo-se aclimatado perfeitamente no Brasil. Medindo até 3 metros de altura. Suas flores são amarelas. Foi levada para a Europa pelos espanhóis no ano de 1569, sendo atualmente cultivada em todo o mundo.

Nome (s) Popular (es): Goiabeira - Guaiba - Djambé - Araçá - Araçá Felpudo

Nome Científico: Psidium guajava L.

Família: Mirtáceas

Partes utilizadas: Fruto e folhas

A goiabeira é um arbusto de até 6 metros de altura, que vegeta em quase todo o território nacional. De origem brasileira. Com grande valor econômico e representa importante papel na economia doméstica. Aproveitada em larga escala para a fabricação do doce Goiabada, que é consumido aqui e no exterior. O fruto, as vezes tem a forma de uma pêra e noutras vezes arredondado. A parede do fruto é formada por uma massa compacta e no interior se encontra uma polpa de cor avermelhada.

Nome (s) Popular (es): Guiné - Rabo de GambáNome Científico: Petiveria tetranda

Família: Fitolacáceas

Partes utilizadas: Raízes e folhas

Planta de origem nacional, de até 1 m de altura, ramos eretos, folha alternas elípticas, lisas. Flores brancas minúsculas. Seu cultivo necessita de solo fértil e pouco ensolarado.

Nome (s) Popular (es): Guiné-Pipi- tipi-verdadeiro - pipi - mucura-caá – tipi – amansa senhor

Nome Científico: Petiveria alliacea L.

Família: Fitolacácea

Partes utilizadas: Raiz e folhas

Originária da América tropical. Planta conhecida pelos negros do período escravagista no Brasil, com o objetivo de proteger as mulheres negras do assédio de seus proprietários. Por conhecerem as suas potencialidades de causar perturbações mentais de que eram acometidos os senhores de escravos, quando lhes eram ministradas em doses parceladas, por tempo prolongado.

Nome (s) Popular (es): Hortelã

Nome Científico: Mentha piperita L.

Família: Labiadas

Parte utilizada: Flores e flores.

De origem européia, espalha-se facilmente, se tiver espaço. Planta que chega a sessenta centímetros de altura, sendo suas folhas ovais e serradas. Com suas flores avermelhadas e em espigas nas extremidades do caule. Podendo ser encontrada com até sessenta centímetros de altura. Como todas as hortelãs, gosta de meia-sombra, em local com muita umidade. desde que tenha água em quantidade suficiente pode ser encontrada em locais onde há muito sol.

Nome (s) Popular (es): Imburana - Emburana – CumaruNome Científico: Torresea cearensis

Família: Leguminosas

Partes utilizadas: Casca e sementes

Planta da região nordeste do Brasil, que é largamente usada para tratamento de doenças do trato respiratório. De porte regular, com até 10 m de altura, revestida por uma casca vermelho-pardacenta. Flores brancacentas, miúdas e aromáticas, que cobrem inteiramente os galhos despidos de folhas por ocasião do florescimento.

Nome (s) Popular (es): Jasmim, Jasmim-amarelo, jasmim-branco, jasmim-da-china, jasmim-da-espanha, jasmim-da-itáia, jasmim-de-são-josé, jasmim-dos-poetas, jasmineiro.

Nome Científico: Jasminum officinale L. (flor branca)

Partes utilizadas: Flores e folhas

Na China mistura-se flores de jasmim a folhas de chá, ficando um chá gostoso. Jasmim é o nome comum pelo qual são conhecidas as espécies nativas do Velho Mundo. São na maioria das vezes arbustos ou lianas, de folhas simples ou compostas. As flores são geralmente perfumadas. Quase todas as espécies possuem flores brancas, mas há algumas de flores amarelas ou rosadas.

Nome (s) Popular (es):Jurubeba - verdadeira -jurubebinha -jurumbeba -juvena -juribeba -juribebe -juripeba -jupeba -jurubeba-branca -juuna .

Nome Científico: Solanum paniculatum L.

Nome Científico: Solanáceas

Partes Utilizadas: Frutos, folhas e raiz.

A infusão do seu caule e da sua raiz em cachaça é utilizada como aperitivo bem como digestivo. Originário do Brasil, mais especificamente da região norte onde é mais encontrado em regiões de solo arenoso. É uma planta medicinal atualmente comum em quase todo o Brasil. Apresenta um sabor amargo.

Nome (s) Popular (es): Limão

Nome Científico: Citrus limonum

Nome Científico: Rutáceas

Partes Utilizadas: Frutos e folhas.

Sua árvore é extremamente comum em todo o Brasil. Apesar de sua origem ser oriental. Com ampla utilização na culinária e na medicina caseira já ha muito tempo em nossos costumes e tradições.

Nome (s) Popular (es): Líro da Cachoeira - Lírio do CampoNome Científico: Lilium regale

Família: Liláceas

Partes utilizadas: Pétalas das Flores e bulbo

Suas flores são brancas e perfumadas com o formato de um funil. Herbáceas eretas com hastes duras que chegam até a 1,10 de altura. Em seu centro brilha um intenso amarelo. Suas folhas são compactas e numerosas ao longo das hastes florais.

Nome (s) Popular (es): LosnaNome Científico: Artemísia absinthium

Família: Compostas

Partes utilizadas: Flores e folhas

De origem européia, seu caule chega até a um metro de altura. Aromática de sabor amargo. Suas flores são amarelas e os seus frutos têm um odor desagradável.

Nome (s) Popular (es): Louro Nome Científico: Laurus nobilis L.

Família: Lauráceas

Partes utilizadas: Caule, folhas, frutos e semente

De procedência européia, sendo na antiguidade greco-romana utilizada para ornamentar as cabeças dos campeões esportivos e personalidades ilustres que se destacavam nas letras, artes, politica e batalhas. Seu tronco é liso – folhas verdes e ovais e com odor desagradável. Seus frutos são bagas de coloração negra e em formato oval.

Nome (s) Popular (es): Macaé – Rubim - cordão de São Francisco - marroio

Nome Científico: Leonurus sibiricus L.

Família: Herbácea

Partes utilizadas: Flores e folha

Sua preferencia são os solos arenosos, onde produz de forma espontânea. Essa planta é aromática. Proveniente da Sibéria é totalmente aclimatada no Brasil, em especial nas regiões sudeste e sul.

Nome (s) Popular (es): Malva Cheirosa - Malva Grande - Malva Verde - Malva vulgaris -Malva sylvestris

Nome Científico: Leonurus sibiricus L.

Família: Herbáceas

Partes utilizadas: Folhas e flores

De porte pequeno, podendo ser sub-arbusto ou arbusto. Encontrada na Europa, Asia, Brasil e Africa. Folhas inteiras, divididas em lóbulos. Flores vermelhas, rosas ou brancas. Dispostas de forma agrupada ou isoladamente.

Nome (s) Popular (es): Malvaísco

Nome Científico: Althaea officinalis L.

Família: Malváceas

Partes utilizadas: Flores, raízes e folhas

De origem asiática. Os caules, que morrem no outono, são eretos e medem até 1,2 m. Altos, de características simples, põem para fora apenas alguns ramos laterais. As folhas são arredondadas medindo até três milímetros. A floração ocorre geralmente durante agosto e setembro, e são seguidos, como em outras espécies do aparecimento dos frutos.

Nome (s) Popular (es): Mamona - Carrapateira

Nome Científico: Ricinus communis.

Família: Euforbiáceas

Parte utilizadas: Folhas e sementes

De origem entre a África e Ásia meridional. Medindo até cinco metros de altura, com formato esgalhado. Seu tronco é oco, com apresentações de nós. Folhas grandes e serrados, com formato de palmas e flores formando feixes cilíndricos. O seu fruto é uma capsula espinhosa, arredondada, com três compartimentos em forma de cone, sendo que em cada um há semente.

Nome (s) Popular (es): Manacá

Nome Científico: Tibouchina mutabilis

Família: Solanáceas

Partes utilizadas: toda a planta

Sua origem encontra-se entre o Brasil e Antilhas. Sua principal utilização é na fabricação de perfumes e óleos, tendo um sabor amargo característico. Suas flores, quando novas, são brancas mais com o passar do tempo tendem ao roxo. É de uso proibido, em altas doses.

Nome (s) Popular (es): Manga, Mangueira

Nome Científico: Mangifera indica

Família: Anacardiaceae

Partes Utilizadas: Galhos, frutos, cascas, folhas

De origem asiática. A manga é o fruto da mangueira, uma árvore longeva, de copa densa, perene e muito frondosa, Mangifera indica pode atingir 45 m de altura geralmente com uma circunferência de 3,6 m ou mais. Seu tronco é largo, e apresenta casca escura, rugosa e látex resinoso. A casca é rugosa, cinza escura e fibrosa. As folhas acumulam-se na ponta dos galhos e têm de 10 - 30 cm de comprimento por 2 - 10 cm de largura Fruto em drupa com 5 - 20 cm de comprimento, carnoso, amarelo quando maduro, fibroso. Na região nativa, as flores surgem de janeiro a março e frutos maduras nos meses de abril a julho.

Nome (s) Popular (es): Manjericão

Nome Científico: Ocimum basilicum L.

Família: Labiadas

Partes utilizadas: toda a planta

Caracterizado por exalar odor agradável que sai de suas folhas. Seu caule é quadrangular e folhas apostas dois em dois, e em grande número. Com grande apreciação popular para ser utilizada como tempero. Sua origem é indiana. Mas é principalmente herdado dos italianos a sua utilização na culinária.

Nome (s) Popular (es): Maracujá Nome Científico: Passiflora alata Curtis

Família: Passifloráceas

Partes utilizadas: Folhas, flores, frutos e sementes.

De origem na América tropical. Essa Planta trepadeira se acomoda em cima doutras plantas. Seu caule é escamoso na parte inferior. Suas folhas de consistência dura e alternadas e flores grandes e isoladas cujo cálice são verdes na parte externa e brancos internamente. Seu fruto é grande de forma ovalada. Com sua polpa faz-se doces e suco extremamente apreciado.

Nome (s) Popular (es): Melão de São Caetano – Erva de lavadeira

Nome Científico: Mormordica charantia L.

Família: Curcurbitáceas

Parte utilizada: Semente, flores e folha

Originário da Ásia e África, aclimatou-se bem no Brasil, em diversos estados nacionais. Sendo, inclusive, cultivado na Europa, devido ao fato de o seu fruto ser comestível e apreciado nas formas de picles e ao natural. Igualmente apreciado na Índia, pois é um excelente substituto ao lúpulo, na confecção de cerveja. Quanto ao fato de também ser conhecido com Erva de lavadeira, provém do fato de ser capaz de tirar manchas em roupas.

Nome (s) Popular (es): Mirra

Nome Científico: Commiphora molmolFamília: Burseraceae

Parte utilizada: caule

Sua origem está na África. Sendo que de seu caule há extração de resina, através de incisões feitas no caule da planta. Para cultos religiosos era empregada no Egito faraônico. Bem como empregada no Tibete, Índia e Japão, para a confecção de incenso.

Nome (s) Popular (es): Morango

Nome Científico: Fragaria vesca

Parte utilizada: Rosáceas

Partes utilizadas: Rizomas - Folhas e frutos

Planta original silvestre, com várias espécies ao redor do mundo. Conhecida dês da época greco-romana. Muito utilizado, além da alimentação, na fabribação de batons e perfumes. Arbusto de pequeno porte que forma touceira, com flores branca. Fruto oval e vermelho. Extremamente apreciado seu fruto, na composição de sobremesas.

Nome (s) Popular (es): Panacéia Nome Científico: Solanum cernuum Vell

Família: Solanáceas

Parte utilizada: Folhas

Com suas folhas faz-se bebida que substitui o chá-da-índia. Originária do Brasil, mais especificamente no Estado do Espírito Santo e Minas Gerais. Sendo catalogada como arbusto.

clip_image046[4]Nome (s) Popular (es): Pariparoba - pariparoba do mato – pariparova -periparoba - aguaxima – caapeba - caá-peuá – caena – capeba - capeba-do-campo - capeba-do-norte - catajé - lençol-de-santa-barbara - malvarisco, manjerioba.

Nome Científico: Piper umbellatum L

Família: Piperáceas

Parte utilizada: Frutos - folhas e sementes

Da Pariparoba utilizam-se folhas, raízes e caules para fins medicinais. Além de utilização para a medicina, há também grande interesse em seu uso para a estética, em forma de xampus.

Nome (s) Popular (es): Parreira-do-Mato – Abutua – uva-do-rio – cipó-de-cabra - parreira-brava.

Nome Científico: Cissampelos pareira L.

Família: Menispermaceae

Partes utilizadas: raiz, casca e folhas

É uma trepadeira muito bonita que produz cachos de bagas pretas semelhantes as uvas, mas que não devem serem comidas.

Nome (s) Popular (es): Pinhão-Roxo - Pinhão-mansoNome Científico: Jatropha curcas L.

Família: Euphorbiaceae

Partes utilizadas: Folhas

Originária da América tropical. Possui raízes curtas e pouco ramificadas, caule liso, de lenho mole e medula desenvolvida mas pouco resistente. É um arbusto de porte grande e de crescimento rápido. A sua altura normal chega até a três metros, mas pode alcançar até cinco metros em condições ideais. O diâmetro do tronco é de aproximadamente 20 cm.

Nome (s) Popular (es): Pitanga – Pitangueira - pitangueira-roxa - pitangueira-vermelha - pitanga-branca - pitanga-roxa - pitanga-rósea - pitanga-do-mato.

Nome Científico: Eugenia uniflora L.

Família: Myrtaceae

Partes utilizadas: Frutos e folhas.

Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da Madeira, na América do Sul, América Central, México e Estados Unidos e África.Originária dos estados de MG até o RS, suas folhas são utilizadas em chás além de seu fruto ser apreciado na culinária e ao natural. Em PB está o estado em que ocorrem as maiores produções de seus frutos. A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta estacional semidecidual do planalto e nas restingas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical.

Nome (s) Popular (es): Quitoco – Tabacarana - Madrecravo - Lucera

Nome Científico: Pluchea quitoc

Família: Compostas

Partes utilizadas: Raiz e folhas

Originária do Brasil. Quitoco é uma herbácea de hastes e ramos semelhantes ao da carqueja. Suas flores são miúdas variando a sua coloração entre: amarelas, azuis ou violeta.

Nome (s) Popular (es): Romã Nome Científico: Punica granatum L.

Família: Punicáceas

Partes utilizadas: frutos, cascas da fruta e do tronco, semente e folhas.

Originária do Oriente Médio e da Ásia Menor, a romã é o fruto da romãzeira. Conhecida desde a Antiguidade, a romã passou a ser domesticada no Irã por volta de 2000 a.C. Os fenícios levaram a fruta para as regiões próximas ao Mar Mediterrâneo. No Brasil, a romã chegou através dos portugueses. A fruta é do grupo das punicáceas e possui uma polpa comestível e saborosa, além de pequenas sementes. Seu fruto é de sabor agridoce. Sendo a casca do tronco utilizada pelas indústrias químicas para a fabricação de tintas. Sua casca é também utilizada para preparar adubos. E sua polpa serve para a preparação de diversas bebidas.

Nome (s) Popular (es): Sabugueiro – Sabugueiro da Europa – Sabugueirinho – Sabugueiro negro - mestre-joão

Nome Científico: Sambucus nigra

Família: Caprifoliáceas

Partes utilizadas: Casca mediana do caule ou entrecasca, flores e folhas

De origem européia e do norte da Africa. Sendo que na Europa é extremamente fácil ser encontrada próximo aos centros urbanos. Uma vez que se acreditava na Europa que essa planta atraia espíritos evoluídos. Bem como são conhecidas as suas propriedades medicinais dês de épocas remotas. Ela também é utilizada no setor de cosmético e culinária. Disseminou-se facilmente pelo mundo todo, sendo inclusive objeto de muitas lendas, folclore e superstição. É uma planta encontrada em algumas regiões do Brasil como Rio Grande do Sul. Planta arbustiva, de 2 a 4 metros. Flores pequenas, muito brancas. Exalam perfume agradável. Dizia-se dar azar cortar um sabugueiro. Segundo lenda, foi de sua madeira a construção da cruz onde Cristo morreu. Pois ao espremer o fruto do sabugueiro escorre um suco de cor parecido com sangue.

Nome (s) Popular (es): Samambaia

Nome Científico: Pterídium aquilínum

Família: Polipodiáceas

Partes utilizadas: Folha

Planta originária do Brasil é utilizada como adubo. Tem como característica não exigir solo fértil para se desenvolver. Surge após a derrubada da mata, capoeiras, bordos de matas, beira de estradas e capões. Encontrando-se igualmente em solos cansados e em capoeiras. Samambaia, palavra de origem Tupi, quer dizer: “aquele que torce em espiral”. É planta medindo entre 0,50 a 1,80 m de altura.

Nome (s) Popular (es): Sete Sangrias - guanxuma-vermelha - erva-de-sangue - pé-de-pinto

Nome Científico: Cuphea balsamona

Família: Lythraceae

Partes utilizadas: Toda a planta

De origem na América do Sul. Floresce o ano todo, tendo seu auge nos meses de junho e julho. De fácil dispersão, vem a ser considerada invasora de monoculturas, por nascer espontaneamente em terrenos baldios e pastagens. É uma planta ereta, pouco ramificada, de 20 a 60 cm de altura, tendo o caule revestido por pêlos glandulares vermelhos e ásperos. Suas folhas verdes medem de 1,5 a 2,5cm de comprimento. Flores pequenas de cor rosa-arroxeada. Reproduzindo-se apenas por sementes, prefere os solos úmidos e arenosos.

Nome (s) Popular (es): Tamarindo - Tamarino

Nome Científico: Tamarindus indica L.

Família: Leguminosas

Partes utilizadas: Frutos e folhas

Originária das Savanas Africanas. Hoje está presente e espontaneamente nascendo em todos os estados brasileiros. Sendo extremamente utilizado na confecção de sorvetes e sucos. É árvore frutífera e decorativa, sua altura máxima chega aos 25m. Seu tronco divide-se em numerosos ramos curvados formando copa densa e ornamental. Flores amarelas ou levemente avermelhadas apresentando estrias rosadas ou roxas. Fruto - tamarindo ou tamarino ou tamarindo de 5 a 15cm de comprimento apresentando coloração de sua casca, pardo-escura.

Nome (s) Popular (es): Trombeta - trombeteira - saia branca - buzina -aguadeira - zabumba - lírio

Nome Científico: Datura arbórea

Família: Solenáceas

Partes utilizadas: Flores e folhas

Origem nacional, mais especificamente do Estado do Pará. Na atualidade, presente em todo o território nacional. Com as suas folhas pode-se fazer um chá, cujos sintomas alucinógenos iniciam-se alguns minutos depois de ser bebido. Seu poder alucinógeno é conhecido e utilizado a muito tempo, apesar de também conhecido as suas propriedades curativas. Como encontramos na IMESC (SP) a seguinte narrativa sobre essa planta:

Em 1866, um médico na Bahia descreveu um quadro apresentado por dois escravos: "Fui chamado a visitar estes doentes no dia seguinte, às 8 horas da manhã. Já podiam caminhar, mas estavam trôpegos e hallucinados, vendo objectos himaginários, phantasmas, ratos a passear pela câmara, etc., de que procuravam fugir dirigindo-se para a porta. Ambos tinham as pupilas dilatadas (...), a boca e fauces nada ofereciam de notável (...). Na panela que servira para fazer o cozimento, estavam dous ramos com muitas folhas e algumas flores rudimentares, de uma planta que reconheci ser a trombeteira (Datura arbórea, Lin)".

Nome (s) Popular (es): Vassoura Preta – Guaxuma - Malva-brasileira - Malva-de-marajó - Malva-reloginho - Relógio-de-vaqueiro, relógio-vassoura, tupitaxa, tupixá

Nome Científico: Sida acuta

Família: Malváceas

Partes utilizadas: Folhas

De origem brasileira. Sendo utilizada para a fabricação papel e cordão as suas fibras finas e resistentes. A Sida acuta tem flores amarelo-pálidas, solitárias ou em cachos e cápsulas pequenas.

Nome (s) Popular (es): Verbena - Erva Santa - Urgebão - Ulgebrão - Fervão - Gerivão - Erva-de-ferro - Planta-da-sorte - Erva-de-fígado.

Nome Científico: Verbena Officinalis L.

Família: Verbenáceas

Partes utilizadas: Raízes, folhas e flores

De origem européia. São amplamente cultivadas por suas vistosas espigas de flores brancas, cor-de-rosa, vermelhas ou azuis. Sendo extremamente apreciadas, pois, obtém-se delicioso licor. Aplicada na cultura romana e germânica.

Nome (s) Popular (es): Violeta – Violeta-de-cheiro - Vileta-roxa - Amor-perfeito - Violetinha

Nome Científico: Viola odorata L.

Família: Violáceas

Partes utilizadas: Raízes, folhas e flores

Proveniente da europa e Ásia. O grupo inclui aproximadamente oitocentas espécies em vinte e um gêneros, em particular as flores conhecidas como violetas.

Considerações Finais do livro.
Iniciamos esse trabalho, em sua parte terapêutica, apresentando os desenvolvimentos, pensamentos e obras do genial Dr. Hahnemann. Que representou para a humanidade, como o grande general enviado por Deus, com a incumbência hercúlea de trazer para a Terra novos e revolucionários conceitos, na área da medicina. Com ele passamos a utilizar os medicamentos dinamizados, que representam a cura através da energia, que em uma análise mais aprofundada, atua não apenas no corpo, mas também  no perispírito e no espírito do ser humano a medida de sua maior dinamização. Posteriormente, tivemos o grato prazer de apresentar o seu continuador. Dr. Edward Bach. Que após estudar e aprender a obra deixada por Hahnemann, em suas particularidades mais ínfimas. A evoluiu e com isso apresentou-nos os conceitos e medicamentos dos Florais de Bach. Ambas pertencentes a ciência terapêutica, ainda nos dias atuais não totalmente compreendidas pela humanidade e por sua ciência. Apesar de a humanidade e seus órgãos competentes como a O.M.S reconhecerem as suas eficácias na arte de curar o ser humano enfermo.
Com os seus trabalhos que representam uma evolução linear da medicina. Dividida em duas partes. Duas vidas em períodos históricos da humanidade em tempos distintos. Pela primeira vez , no campo formal da ciência, ouvimos falar sobre a real cura que só ocorre através e, unicamente, principiando no paciente, que é a verdadeira causa primária dos males físicos. E, não, puramente combatendo o seu efeito, que são as doenças.
Curiosamente, e não poderia ser diferente, ouvimos pela primeira vez a ciência abordar de forma mais ou menos explícita a questão da preexistência da alma e o fenômeno da reencarnação, com Hahnemann e Bach. E as conseqüências diretas disso nos processos patológicos que trazemos para as nossas presentes vidas (encarnações).
O Espiritismo foi ao longo da história e ainda o é um dos grandes defensores e divulgadores da utilização da Homeopatia. Fornecendo a humanidade e ao Brasil, diversos seguidores seus que através de suas condutas pessoais e profissionais dignificaram e dignificam tanto a Homeopatia quanto o Espiritismo. Hoje, com total certeza, podemos apresentar como um excelente exemplo do que nos referimos no presente momento. A vida com suas obras do grande discípulo de Hahnemann e do Espiritismo, Dr. Lauro de Oliveira S. Thiago. (já mencionado nesse livro). Uma vez que ele, através da mortificação de seu corpo físico, concluiu definitivamente a sua atual jornada terrestre. Pois como sabemos, apenas poderemos avaliar completamente a vida e obra de uma pessoa, quando ela foi plenamente cumprida. Afinal, não se perdendo os méritos  do que anteriormente foi realizado. Mas a vida de todos nós pode não ser totalmente exultosa se mesmo nos momentos finais de nossa trajetória terrestre, ocorrerem acontecimentos nos quais não conseguimos cumprir como devíamos as nossas obrigações. Igualmente, agora no campo dos fitoterápicos, devemos aqui ressaltar a vida e obra do grande mestre da Universidade Federal do Ceará e Farmacêutico. O Professor Francisco José de Abreu Matos. Que utilizando o seu magnífico potencial intelectual, a serviço dos menos favorecidos. Desenvolveu e coordenou por longos anos o projeto Farmácias Vivas. Favorecendo, assim, a esmagadora maioria da população carente de seu estado e de sua ampla região. População que se não fosse a sua atuação estaria totalmente desamparada, pois, não possui quaisquer condições de adquirir os medicamentos tradicionais. Por último, trouxemos para esse trabalho mais um exemplo da grandiosidade e do amor de Deus, para com os seus filhos. Fornecendo-nos através da Umbanda (Religião 100% nacional) que é uma de suas casas religiosas a amparar e nortear a nós seus filhos, para que consigamos cada qual efetuar uma trajetória em nossas vidas, com proveito para a evolução a que todos nós estamos destinados. Trouxemos a sua prática fitoterápica.
A nós, filhos da Divindade, cabe-nos a função de utilizar e aprimorar as ferramentas que nos são dadas por Deus. Pois, se podemos com êxito utilizar os conhecimentos agregados através de nossos irmãos indígenas e dos negros escravos trazidos para o Brasil. Igualmente está em nossas mãos utilizarmos esses conhecimentos para através deles desenvolvermos outras formas medicamentosas, através dos Florais, da Homeopatia e até mesmo da Alopatia.   Está em nossas mãos. Basta-nos dispormos através dos estudos e da pesquisa conseguirmos ampliar as ações medicamentosas desses conhecimentos. Não estamos aqui colocando a Fitoterapia em uma posição inferiora em relação as demais. Mas, acreditamos ser útil a todos que esses conhecimentos possam orientar também, o desenvolvimento de outros medicamentos.

Alem disso, em toda a obra apresentada ao leitor em duas partes. O que também é extremamente gratificante é que aqui nós podemos demonstrar o fato de se desejarmos realmente conseguir curar o corpo enfermo. Necessitamos restabelecer, primeiramente, o ser enfermo. Ser esse que não traz simplesmente as suas mazelas e qualidades de uma única e atual existência. Mas, sim, como imortal que somos e de múltiplas existências. Trazemos para o presente o nosso ser, nossa alma imortal, que em um processo evolutivo está imantando saúde ou doenças para o corpo físico. E, assim, se deseja curar o corpo, primeiramente, tem a obrigação de curar a sua alma. Sendo essa razão, entre outros motivos, que as obras deixadas por Samuel Hahnemann e E.Bach, até o presente momento não terem sido plenamente compreendidas. Mas, por estarmos em constante e ininterrupto desenvolvimento, evolução. Para o bem de todos nós um dia chegaremos a compreendê-las plenamente. É uma questão de evolução e de nos esforçarmos para que ela ocorra em um menor espaço de tempo possível.

 


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